Ordem na Gafieira!
Hoje, 09 de maio de 2.017, terça feira.
As loucuras que estão acontecendo diariamente no país não permitem há ninguém de sã consciência, a mínima possibilidade de entender exatamente como desatar o nó dos acontecimentos. Foi destituída da presidência uma mulher tresloucada e no seu lugar assumiu um homem escolado, político profissional, bom articulador que desde o primeiro minuto no comando da Nação cercou-se de pessoas suspeitas e envoltas com a Lei.
Ele próprio está arrolado no elenco que constitui o grupo da corrupção. No âmbito do Congresso Nacional paira o desespero dos que foram denunciados nas delações premiadas, deputados e senadores buscam forjar artifícios legais para não sucumbirem de vez no mar de lama que corrói a vida pública. Nem o Supremo Tribunal Federal pelas atitudes insensatas e incoerentes de alguns de seus integrantes sai ileso desse cataclisma.
De outro prisma um ex-presidente é quem mais tem falado na mídia e está pregando o ódio de classes, palavras de ordem e incutindo o medo por incitar a insubordinação civil. Nessa miscelânea de desencontros faz com que os líderes dos denominados Movimentos Sociais ponham as manguinhas de fora para promover badernas, bloqueios e depredações. Até os bandidos, assim considerados tecnicamente como pessoas do povo e praticantes de crimes organizados ou não, estão afrontando as autoridades constituídas com roubos, tráficos de drogas, assaltos e homicídios sem qualquer freio inibitório. Menores marginais de alta periculosidade realizam crimes e depois de retidos são devolvidos às ruas.
A área da Segurança Pública dos estados está de pires na mão porque falta logística e efetivos policiais. A OAB Federal se digladia no terreno fértil da incoerência porque tem que defender de um lado os interesses de seus filiados que atuam nos processos da Lava Lato, e de outro acaba esquecendo de gritar a palavra moralizadora e necessária para por termo a degradação moral que assola o Brasil. E como tenho batido na mesma tecla há muito tempo, os órgãos de fiscalização continuam em estado letárgico, alheios aos crimes praticados pelos agentes políticos do Estado.
Na essência de tudo, que repousa sobre um barril de pólvora, o país está mergulhado num mar de incertezas. Daí a pergunta que não quer calar: o que fazer? A única saída viável é alguém de respeitabilidade e acima de qualquer suspeita esmurrar na mesa e colocar ordem na casa. Quem? Nesta hora de desespero vale lembrar até do diretor-chefe da gafieira, a legítima autoridade que de acordo com o estatuto é o responsável por colocar ordem no ambiente e censurar àqueles frequentadores que extrapolam os limites dos bons costumes.
E ninguém ousa desafiar essa autoridade porque as consequências são imprevisíveis! Na gafieira é assim e permite que os desiguais frequentadores de um diminuto espaço dancem com ordem e respeito porque existe autoridade que zela pelo comportamento de todos. Eis aí a palavra mágica que está faltando no Brasil: autoridade! Pois sem o elementar princípio de autoridade e de respeito às leis a democracia se fragiliza.
E pelo que tudo indica a chance de encontrar um nome de peso deverá sair das próximas eleições, porque os que estão investidos de cargos de relevo não estão qualificados para bater na mesa por não passarem de simples poltrões. Precisamos escolher bem para colocar a gafieira brasileira no ritmo certo, com ordem e respeito...