País de Políticos Inconsequentes e Zombeteiros!
Hoje, 14 de julho de 2017, sexta feira.
Se o eleitor pusesse a mão na consciência com certeza enxergaria que foram mandadas três malas sem alça como representantes de nosso Estado para o Senado Federal: Requião, Gleisi e Álvaro! Este último com menor dose de estultice e incluído no rol apenas por ter votado contra a Reforma Trabalhista, tudo para atender conveniência eleitoreira. Já o Requião é pirotécnico profissional pelas posições dúbias e defesas de teses ideologicamente retrógradas. Dias atrás se prestou a coadjuvar a senadora Aparecida, quando defenderam desestabilizar o Estado Democrático de Direito ao incitarem luta fratricida.
Tudo sob os aplausos de uma plateia que nada tem a perder e desconhecem valores pessoais que possam defender. Estes dois são políticos profissionais da velha cepa que estão curtidos no ramo seco de um galho que nunca cai no chão, não é carregado pelo vento e nem perde a sombra viçosa da árvore do Poder que lhes sustenta. Porém nunca alguém imaginaria que uma mulher de boa aparência pudesse, em tão curto espaço de tempo no palco político, revelar com palavras e ações o inusitado: o lado infantil num corpo adulto!
Creio que esta é a melhor definição da senadora Gleisi pelos espetáculos tragicômicos que ela tem nos apresentado dentro do Governo e do Parlamento Brasileiro! Com rótulo pejorativo que lhe atribuiu conhecido empresário distribuidor de propinas, o codinome "amante" soa como injúria que a senadora não ousou desdizer e nem exigir a devida censura penal. E como tal passou a ser tratada.
E como as atitudes aberrantes na vida pública nunca tem fim, nesta semana a indigitada moçoila juntamente com outras senadoras socialistas, devidamente acordadas entre si, resolveu se assenhorear das cadeiras da Mesa Diretora do Senado da República para que o seu Presidente e demais Membros não pudessem abrir a sessão de trabalho para votar a denominada Reforma Trabalhista. Foi um espetáculo deprimente e criminoso por atentar contra o pleno exercício do Poder Legislativo Nacional.
Por motivo quase insignificante em fato pretérito, quando eu presidia a Sessão das 14 a. Câmara Cível do TJ/PR, um colega Desembargador em pleno julgamento, adentrou de súbito no plenário para uma infeliz brincadeira, e de pronto determinei que ele se retirasse do recinto sob pena de ordem de prisão. E ele prontamente atendeu. E com certeza eu cumpriria a palavra dada! No Senado da República a solução encontrada foi apagar as luzes do Plenário para que as invasoras de espaço desocupassem os lugares.
Ora, bolas! Elas estavam em estado de flagrante delito e passivas de serem cassadas posteriormente por falta de decoro parlamentar, contudo, no mundo político onde pululam brincadeiras e tapinhas nas costas, o incidente foi contornado com brandura. A cena passou para o folclore da Casa em um mundo de pura fantasia e faz de conta. Lugar onde não existe respeito falta seriedade.
Esta a triste realidade das Instituições da República e de um país sem timoneiro. E o pior é que apesar de todos os escândalos e de estarem devidamente identificados os debochados, inconsequentes e bandidos da politicagem, o eleitor continua votando nessa laia de gente! O Brasil precisa que os bons brasileiros na hora de votar escolham nomes probos e honrados. Chega de sofrer por votar sem amor na Pátria!
"O eleitor tem que saber votar e entender que na democracia a eleição é uma festa cívica que se presta para eleger os futuros legisladores e dirigentes dos estados e do país. Quem furta um tostão, furta um milhão. Ladrão é doença de caráter que nunca cura. Chega de votar em figurinhas carimbadas!"
Edson Vidal Pinto