Parece o Velho Oeste.
A Imprensa brasileira está sobrevivendo das notícias plantadas pela esquerda na vã tentativa de comprometer a honorabilidade dos homens do governo federal e dos acontecimentos policiais do cotidiano. Tirando isto, nada resta de noticioso.
Tem artista global caricato que se intitula presidente, técnico de seleção de futebol comprometido com ladrão, e políticos que fazem o jogo ideológico com ameaças e estultices. Só que isto não dá mais notícia, pois saturou a paciência dos usuários. O que está prevalecendo como tema principal é o aumento da criminalidade.
O Jornal Nacional que outrora estava recheado de reportagens inteligentes, comentários lúcidos com abordes da economia e de fatos relevantes, atualmente está limitado em noticiar crimes e atrocidades.
Só está faltando mesmo os bandidos assaltarem os trens de passageiros e só não o fizeram porque não existem trens no país dos caminhões. Mas está em voga assaltar bancos como faziam os antigos pistoleiros do velho oeste americano; parece brincadeira que o homem foi a lua, a tecnologia está no auge, a modernidade está num patamar nunca antes imaginado, mas não se conseguiu impedir assaltos em bancos. É surreal este tipo de ocorrência criminal.
As cenas gravadas de um assalto em agência bancária de Matinhos, com bandidos atirando a esmo em plena rua principal do balneário para afastar as pessoas, parecia típico enredo de faroeste hollywoodiano. Só não tinha mocinho, delegado e nem xerife; só bandidos. Está na hora de repensar a segurança pública e deixar de lado o amadorismo de muitos que se dizem entendidos e possibilitar que profissionais da área tenham vez e sejam chamados para por fim ao grave problema.
Como está não dá mais para aguentar. As instituições policiais foram sucateadas e desconsideradas por governantes corruptos que tudo fizeram para também desprestigiar a figura do policial. Tanto é verdade que os políticos protegeram mais os bandidos e agiram em suas defesas quando foram mortos nos confrontos com os homens da lei, mas não se importaram quando o policial foi abatido por marginais armados até os dentes. Clássica inversão de valores. No âmbito da polícia parece que só existe a Policia Federal e mais nada. Ledo engano: a Polícia Federal só apareceu para os holofotes graças as repercussão das prisões dos homens de colarinho branco na Operação Lava Jato, mostrando aparato logístico, transportando malas de documentos e escoltando presos.
Todavia a corrupção é apenas uma modalidade criminosa, sofisticada, porém não violenta; sendo certo que existem mil outros crimes que põe em risco a vida e afrontam o Estado Democrático de Direito.
Estes delitos é que estão em uma escalada desenfreada e que o Estado não consegue estancar e nem arrefecer. Por quê? Porque são crimes que exigem antídotos diferentes: a corrupção se combate com inteligência, fiscalização, minuciosa análise documental e rastreamento do dinheiro; o crime praticado por quadrilhas e indivíduos de periculosidade exige sofisticado logística, inteligência, confronto e policiais treinados e valorizados.
Não é um jogo de tabuleiro, mas de risco de vida. Todo meliante armado é um soldado do mal que afronta a lei e a ordem pública, mata sem dó e nem piedade. E a periculosidade não pode ser medida pela idade do marginal. De outro viés as polícias são organismos do Estado treinados e capacitadas para impor o império da Lei e da Ordem. Frise-se que sem a Força Publica das Polícias o Estado deixa de existir.
Dá para entender? Acho que sim. Em outras palavras: para combater o crime organizado o governo ou o encarregado da Segurança Publica deve agasalhar as ações dos policiais nos confrontos com bandidos, inclusive quando excessos cometidos espelhem situações peculiares de difícil avaliação.
No calor do combate armado é quase impossível mensurar a reação humana quando alguém está na iminência de matar ou morrer. Só o excesso inequívoco deve ser reprimido. Todas as polícias do mundo têm margem de atuação quando o embate exige o uso da força ou da arma.
É difícil para um policial executar sua missão se não tiver o indispensável respaldo de seus superiores, porque estão sempre a mercê da intolerância estrábico das ONGs de direitos humanos. O Brasil está em guerra com bandidos e facções criminosas e querer negar isto é o mesmo que esconder o sol com uma peneira. E os governantes têm que ver seus policiais civis e militares com respeito, valorizando-os com salários condignos; e a população deve respaldar suas ações porque sem eles para nos defender a sociedade sucumbe...
“Está na hora de repensar a Segurança Pública começando com a valorização de seus profissionais e devido resguardo nas ações
operacionais. O Policial Civil e Militar deve gozar do prestígio dos governantes e respeito do povo. Pois é uma atividade atípica que exige destemor, qualificação e disposição de servir”.
Edson Vidal Pinto