Polícias Políticas?
Polícias Políticas ? (Crônica No. 3.765). Hoje, 18 de julho de 2.024, quinta-feira. A França de Mácron e outros que o antecederam sempre se alinharam na ideologia da esquerda, pois foi o país que adotou o maior número de defensores e seguidores deste regime desde os tempos de Marx e Engels. Porém é uma esquerda que não quer modificar a república e nem tornar o Estado francês numa ditadura comunista, pois o governo dita políticas públicas para o povo baseada nos primados dessa doutrina. Na última eleição o Mácron esteve no primeiro turno com a corda no pescoço, porque os eleitores insatisfeitos com seu governo quase o defenestraram, só mesmo uma manobra política de última hora conseguiu mantê-lo no poder, mas desta vez tendo que compor com os parlamentares do centro para poder ter governabilidade. Lá a polícia é do Estado sem viés ideológico. O melhor exemplo de polícia política foi a gestapo do III Reich Nazista -, com perseguições, prisões e assassinatos das minorias e dissidentes do regime, um pessoal da ultra direita arregimentado do exército e da polícia civil. E agora no Brasil? Com o ministério da Justiça e da Segurança Pública nas mãos do Lewandowski, conhecido e notório seguidor fiel do lulapetismo, para mostrar serviço face a crescente onda de crimes e violência que grassam no país, apresentou um projeto em que pretende transformar a polícia federal com atribuições de poder interferir nas tarefas das polícias judiciária e militar sem respeitar os limites territoriais, e a Polícia Rodoviária Federal com atribuições de combater o crime com igual ingerência na polícia judiciária. Um projeto inconstitucional porque fere de morte o princípio federativo, qual seja, a autonomia dos estados-membros. O governo do Luiz Ignácio já está colocando goela abaixo dos contribuintes e empresas produtivas e que empregam, um novo modelo tributário que vai dificultar a vida de todos e centralizar ainda mais o poder econômico nos cofres da União. Caberá a ele distribuir o dinheiro para os governadores e estes aos prefeitos, numa ciranda de quem precisar ficará de joelhos perante o “trono” federal e implorar por eventuais repasses. Uma nítida ditadura presidencial. E o Lewandowski o que está pretendendo? Ao que parece transformar as polícias federal e rodoviária federal em polícia política, com tentáculos sobre os estados da federação a fim de investigarem crimes que interessam ao governo federal. Pensa que não? Ora, a intenção é evidente e tem acentuada dose ideológica, pois sem o qual a intenção do ministro não teria o mínimo sentido. Duvida? Pois, bem, vamos provar. No concurso aberto para ingresso na Polícia Rodoviária Federal consta de um encarte que busca colher o viés político dos candidatos e opinião acerca dos direitos humanos. Óbvio que a intenção é saber se está ou não de acordo com a ideologia do atual governo, uma forma de triagem para a referida “polícia política”. Este os novos tempos que bafejam sobre a cabeça dos brasileiros que trabalham e pensam, uma teia articulada por estrategistas do PT e outras siglas filiadas para demolir a democracia e instituir mais uma ditadura das bananas na América do Sul…
“O Luiz Ignácio com seus ministros de araque mexem os pauzinhos para temperar o esquerdismo no país; só não enxerga quem não quiser. A reforma tributária é uma tragédia anunciada e a nova lei das polícias da União é de uma intenção só: criar no país polícias políticas. Típico modelo de Estados totalitários.”