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Maio14

Presos políticos

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 1425

Sei que é tabu falar do governo militar de 64, pois no panorama em que vivemos governado por gente que combateu aquele regime ou foi perseguido e teve que se exilar fora do país, escrever a respeito não é tarefa que possa agradar alguns. Principalmente os mais jovens com idade de cinquenta ou sessenta anos, que não vivenciaram aquela época mas que reagem com tacapes e grosserias, quem se atrever a fazer comentários e criticar. A bem da verdade o chamado “período de chumbo” foi absolutamente normal para aquelas pessoas que trabalhavam, não se locupletavam com o dinheiro público, cumpriam suas obrigações como cidadãos e respeitavam as leis do país, pois o regime não alterou em nada as suas vidas. Já bem diferente foi para os que militavam em partidos políticos de esquerda, eram ideólogos ou professavam os ideais comunistas, os inconformados que assumiram o papel de guerrilheiros para assaltar bancos, sequestrar embaixadores e grafitar nos muros e paredes das cidades frases convocando o povo a reagir contra os militares. Parece óbvio que para estes havia pronta reação e enfrentamento. Prisões? Com certeza; cassações de direitos políticos também para expungir da vida pública políticos corruptos; mortes de ambos os lados. Dentre os presos o episódio que mais causou celeuma foi do jornalista Herzog, símbolo e mártir entre os revoltosos. Claro que muitos outros foram presos por atos atentatórios e outros  apenas por militância ideológica. Injustiças? Muitas. Num período revolucionário de leis de exceção as arbitrariedades e perseguições sem causa aconteceram por ser possível a delação por mera suspeita. Foram muitos os órgãos  de repressão. Mas no conjunto da obra apesar das escaramuças e de uma única guerrilha armada, além de um grupo de comunistas radicais (MR-8) contaminados pelo ódio, foi um período calmo para o país, com obras construídas de grande vulto, onde a segurança pública tinha as rédeas suficientes para controlar a criminalidade e para a grande maioria das famílias reinou total tranquilidade. Os políticos, artistas e intelectuais abonados optaram por viver em países bem mais avançados. E muitos (como o José Dirceu) preferiram ficar no Brasil   e permanecer no anonimato recebendo ajuda financeira de governos ou de  amigos mais próximos. Mas dos presos políticos o único que eu conheci  a  “cela” onde o mesmo ficou foi a do Miguel Arraes, ex-Governador do estado de Pernambuco, quando visitei anos atrás o Arquipélago de Fernando de Noronha. Na época tinha um motorista de bugue (único veículo permitido na ilha) que era conhecido como “Cachorrão”, um sujeito    folclórico que ficou famoso porque foi personagem de uma matéria jornalística do “Fantástico” (Rede Globo), que levava os turistas para visitarem os pontos mais pitorescos da ilha. Eu perguntei para ele se sabia onde o Arraes ficou preso. Ele riu e foi me mostrar. O lugar é a base da Marinha com algumas construções, casas e campo de futebol. Ele disse que o Arraes ficou em uma das casas e diariamente percorria a ilha, parava muitos vezes para conversar com os motoristas de bugues e almoçava nas pensões do local. Ele disse que tinha dado risada quando eu perguntei onde o governador foi preso, porque na prisão onde ele ficou todo brasileiro gostaria de estar “recluso”. Pois a ilha é um pedaço do céu na terra. Mas com certeza depois que ele morreu a sua família foi indenizada regiamente pelo governo federal, como recompensa pelo mal que a Revolução Militar lhe causou.
Igualmente foram beneficiados os “exilados” , os perseguidos e os anônimos. E do lado de “lá” ninguém foi beneficiado, refiro-me aos que foram mortos, pois o governo destas benesses foi dos que estavam do outro oposto…

“Falar ou escrever sobre a Revolução de 64 é o mesmo que mexer em vespeiro, pois muitos torcem o nariz. Mas é um episódio que faz parte da História do Brasil e como toda a história tem duas versões : uma dos que gostaram e a outra dos que odiaram. O Luiz Ignácio foi o único que orbitou dos dois lados e não saiu tosquiado.
Malandro escolado não tem lado e nem preferência.”

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Blog da Bebel

O curitibano Alexandre França retorna aos palcos da capital após 6 anos

Um dos nomes de destaque da cena de compositores da cidade, Alexandre França volta aos palcos da cidade para uma única apresentação no Wonka bar, dia 15 (terça), após um hiato de seis anos, dentro do projeto Porão Loquax. No show, França vai mostrar seu repertório novo, misturado à alguns clássicos de seu repertório, como “Inverno” e “Mercadoramama”. Ao seu lado no palco estarão os músicos Mauro Castilhos (percussão), Cláudio Rombauer (baixo) e Gilson Fukushima (guitarras), além da participação especial de Nati Bermúdez.

 

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Thayana Barbosa finaliza temporada do projeto 

No palco do simpático teatro José Maria Santos, na região central de Curitiba, a cantora e compositora Thayana Barbosa encerra a temporada do projeto Toda Pele – Escola no Teatro. Pensado cuidadosamente para dar a estudantes a oportunidade de vivenciar uma experiência completa de assistir a um show musical com todos os detalhes que uma produção profissional oferece, o projeto começou em 2024 e lotou os teatros Cleon Jacques e o Paiol, com um total de público próximo de mil pessoas.

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Academia Feminina de Letras do Paraná dá posse à escritora Bebel Ritzmann

Nesta sexta-feira (21.02),  a Academia Feminina de Letras do Paraná realizará uma cerimônia especial para empossar a escritora Bebel Ritzmann, que passará a ocupar a Cadeira nº 6. O evento está marcado para às 15h, no Teatro Chloris Casagrande Justen, em Curitiba, e reunirá amantes da literatura, admiradores da autora e representantes do meio cultural.

 

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Abominável Violência

A crescente onda de criminalidade que tomou conta do país só não é sentida por quem nunca (ainda) sofreu na pele o dano psíquico ou a dor física da brutalidade, pois as sequelas causadas nas vítimas, são de consequências imprevisíveis. E digo isto por conhecimento próprio. Foi num sábado pela manhã, do mês de janeiro (década de 1.970) na praia de Copacabana - RJ, quando em férias com a família, eu e meus dois filhos (estes menores de idade) fomos assistir um jogo de futebol entre jogadores famosos, bem próximo do Posto 5, imediações da rua Santa Clara com a Av. Atlântica, enquanto meus meninos ficaram próximos da calçada eu resolvi assistir do outro lado do campo de areia, perto do mar.

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A Matinê do Cine Ópera

A gurizada aguardava ansiosa a chegada do domingo pois as 10 horas da manhã no Cine Opera, localizado na menor avenida do mundo a Luiz Xavier, começava a sessão de desenhos animados com uma hora e alguns minutos de duração. Devem lembrar disto, quase com certeza, dos sessentões em diante, época em que os filmes de desenho, como, também, os de faroeste americano eram os preferidos do público de todas as idades.

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Onde Vai o Dinheiro?

Quem neste país não gostaria de saber para onde vai a receita arrecadada pela diretoria brasileira da Itaipu Binacional? Pois é, este é um mistério que poucos sabem, mas com certeza muitos usufruem. E tudo sem uma explicação razoável, porque a receita devida ao governo brasileiro não é fiscalizada pelo TCU. A dita cuja empresa é a verdadeira casa da Mãe Joana, o diretor e demais comissionados podem livremente e a bel prazer destinar o dinheiro arrecadado para quem o governo federal quiser, ou a diretoria decidir, pois os integrantes do Conselho que têm o dever de aprovar referidas contas são pessoas nomeadas pelo próprio Presidente da República, portanto ganham muito bem para ficar de olhos e bocas fechadas.

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No balcão sem frescura

Não poderia ser outro!

 Nunca duvidei desde muito tempo que o tal do Dino seria indicado pelo Luiz Ignácio  como candidato ao STF na vaga da Rosa Weber; e a previsão se confirmou

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Italianos e o Churrasco...

Quando criança, íamos passar o final de semana na chácara em São Luiz do Purunã. Me recordo de acordar aos domingos com o sino da igreja soando de maneira extremamente delicada, é algo que até hoje tem um significado

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Festival de Petisco em bares de Curitiba

Os amantes das comidas típicas de bares assim como eu, poderão se deliciar com o 1º Festival de Petisco de Curitiba

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Mamãe, eu quero!

Concerto de Natal beneficente terá entrada gratuita no Teatro Positivo

Apresentação adiciona tecnologia e interatividade a espetáculo de música e dança

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Beakman é presença confirmada no Geek City

Atração promete trazer muita nostalgia e ciência para o evento

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Espetáculo inovador de teatro ilusionista no Ave Lola

O público paga quando quiser no ingresso, ao final do espetáculo

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E-ticket

Viajar de carro no Brasil

Cada vez mais as road trips são um novo segmento de destaque entre os Brasileiros. O resgate de viajar de carro é poder explorar e conhecer sem pressa os encantos de cada região

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Barreado fora de Morretes!!

Com esses dias frios, nada como comer bem. A dica de hoje é uma tradicional receita do litoral Paranaense: o barreado. Mas nem só em Morretes, podemos degustar essa maravilha e por isso mesmo listamos algumas opções locais imperdíveis

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Chope nas alturas

Sim, a notícia mais comentada da semana no setor de Turismo, depois das Olimpíadas, foi a divulgação da companhia aérea holandesa KLM que a partir de agosto, passará a servir chope de barril em seus voos

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Curso: designer de sobrancelhas, um mercado promissor e rentável

Com aulas didáticas e metodologia simplificada, o curso de design de sobrancelhas, ministrado por Livia First, ensina os segredos para quem deseja se aprimorar ou entrar neste vantajoso segmento da estética facial.

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Marisa Monte anuncia shows em Curitiba no Teatro Positivo

Em setembro de 2022, Portas se abrem para os fãs de Marisa Monte em Curitiba

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Positivo faz concerto internacional de Natal no Barigui

Inspirado nos grandes festivais europeus, Clássicos Positivo leva orquestra filarmônica ao parque em duas apresentações, abertas e gratuitas, no dia 11 de dezembro

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