Quase na hora de votar
Se os métodos de prevenção ao coronavírus forem adequadamente ajustados dentro de um melhor bom senso, teremos logo mais no segundo semestre as eleições municipais. É a chance de escolher dirigentes para nossa cidade que estejam aptos ao exercício público -, pessoas com história de vida; conhecimento das necessidades e prioridades de nossa urbe, e que saibam administrar com competência e segurança.
Curitiba tem crescido para todos os lados com vertiginoso progresso, que sempre encanta quem nos visita pelo asseio e limpeza de suas ruas, praças e parques. E pelo andar da carruagem o atual prefeito parece que dificilmente perderá as eleições, salvo se houver um tsunami político inesperado, o que não se vislumbra. Portanto, será na disputa de cargos de vereadores que poderá ocorrer profundas alterações de nomes, o que os eleitores conscientes esperam que aconteça. Chega de testas de ferro de grupos interessados no transporte público, de apadrinhados políticos de deputados e senadores ou de líderes comunitários de nenhum conhecimento da cidade e que se tornam meros penduricalhos do assistencialismo social do município.
Chega dessa gente que não tem luz própria e só serve para ler a cartilha de quem tem o Poder de mandar. A Câmara Municipal de nossa cidade precisa de renovação com pessoas que enxerguem além de seus narizes, daqueles que podem e tem qualificação e vivência para dar o devido peso na representatividade e ordenação das políticas públicas municipais. E nós os eleitores que amamos Curitiba temos a obrigação de votar bem, com consciência e independência. Para mim, em especial, a eleição que se avizinha será a primeira de minha vida que não preciso esconder o nome de quem vou votar , pois a Toga que vesti jamais me permitiria optar publicamente por qualquer candidato , muito menos externar minimamente minha preferência por qualquer um deles.
Hoje, aposentado, assim como posso escrever minhas crônicas sem nenhum freio, abordar todos os tipos de assuntos e situações, também tenho o direito declarar o nome do meu candidato e trabalhar na sua campanha como voluntário para elegê-lo. E não escolhi por ser um amigo que prezo e admiro, mas sim, porquê tem bagagem e predicados morais para exercer com invulgar brilhantismo o cargo de Vereador Municipal de Curitiba. Homem suficientemente escolado no exercício da vida pública, que autorizado por quem de direito carrega o símbolo do “Coração Curitibano” e vivenciou como poucos a arte de enxergar a cidade como um todo.
Afirmo que com certeza não será um figurante no “Palácio Rio Branco”, mas um respeitável protagonista. Quem?
Um homem maduro, inteligente, simples, de bem com a vida, bom chefe de família, leal e curitibano da gema. O nome? Gérson Guelmann-, foi chefe de gabinete de Jaime Lerner na Prefeitura e no Governo do Estado, precisa de melhor curriculum? Portanto, peço aos meus amigos que não estranhem se amanhã eu lhes entregar um “santinho” com a biografia do meu candidato, pois sou seu cabo eleitoral. E espero contribuir com o meu passado na vida pública para que o Gerson sirva Curitiba, com o mesmo amor que ele sempre teve pela nossa cidade ...
“É a primeira vez que declino um nome para candidato de cargo eletivo.
E o faço com certeza e tranquilidade por conhecer seu mérito , seu trabalho e sua lealdade. E quem me conhece sabe que o meu empenho visa o bem da nossa Curitiba. Conto com o seu voto para ele, como se fosse para mim mesmo.”
Edson Vidal Pinto
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