Que Tal Mudar o Voto?
Neste momento em que as campanhas dos candidatos estão terminando, com certeza os eleitores sabem muito bem em quem votar. O candidato novato que soube ocupar espaço e dar seu recado para ser conhecido pode alimentar alguma esperança na vitória, porque é muito difícil concorrer com os políticos profissionais, conhecidos pelas safadezas, mas nunca abandonados por seus eleitores. E quanto mais embusteiro for mais imbatível nas urnas.
Proibir a reeleição para o mesmo cargo seria a única maneira de oxigenar a política nacional. Como isto é uma utopia os velhos sugadores das benesses públicas continuam usufruindo o Poder, como verdadeiros vestais no Templo dos Desejos Proibidos. Nas Câmaras de Vereadores, com os edis sendo criminosamente remunerados e com cargos em comissão à disposição, são verdadeiros pesos financeiros para os falidos Municípios.
Nas Assembleias Legislativas impera a mesmice, pelos feudos familiares dominantes e os dissimulados que as dirigem. Igual, no nível federal e no Senado da República. São poucos os políticos idealistas e com vida pregressa sem mácula. Volto às vistas aqui para o Paraná, para não me perder nas teias da macro política, um verdadeiro inferno de Dante.
Embora por aqui, não seja muito diferente. Nestas eleições bem que poderiam ser descartados da vida pública a maioria dos deputados estaduais, sem olhar partidos e nem preferência ideológica, porque são teleguiado e verdadeiro múmias fora dos sarcófagos. Um único e clássico exemplo: o Justus.
Qual foi mesmo a sua contribuição para o estado? Vários mandatos, aposentadoria garantida, mas nada, absolutamente nada que possa justificar seu legado parlamentar. E será reeleito. E para o Senado, o quê mesmo o Requião fez pelo Paraná? Qual a iniciativa dele que pode ser lembrada? Alguém sabe? Nem com telescópio ou microscópio é possível saber, salvo as suas truculências e ataques verbais contra a democracia. Não é verdade? E você que é eleitor dele, tem certeza que ainda vai votar em quem se aliou com o PT, Lula et caterva? Sei, vai continuar votando, não é mesmo? Porquê não pensar no Paraná, na necessidade do estado ter representantes no Senado Federal que não destoem do senso de respeitabilidade e Justiça? Existem bons nomes concorrendo, cito dentre eles o Flávio e o Oriovisto.
Ambos estão tecnicamente empatados com o Requião, e se os eleitores ajudarem mais um pouco aqueles dois, o Paladino de Puebla e do Foro de São Paulo não se reelegerá. Quer notícia mais alvissareira? Nem ele é muito menos o “patriota” do tal Nelton que é mero oportunista e sequioso em conquistar cargo comissionado, de preferência na Itaipu.
Então, eleitor do Requião: que tal mudar o voto na última hora, no momento de encarar a urna eletrônica e pensar nos filhos e netos? E num gesto patriótico e de amor ao Paraná deixar definitivamente de votar no Requião. Sei que é quase um sonho impossível ele não ser eleito por contar com cento e vinte Prefeitos, como cabos eleitorais.
Mas, mesmo que seja para dar um susto, como da última vez em que ele quase não se elegeu para governador, daria um sabor especial nesta eleição. E se o susto fosse para valer e o Bob fosse derrotado? Seria inesquecível ver uns cavalarianos cair do cavalo pintado de branco. Que tal sonharmos juntos? Vamos votar no Oriovisto e no Flávio? Ate domingo ainda dá tempo de repensar o voto para o Senado. Pois nele sim, é que não se deve votar. Não no outro...
“O voto bem usado serve para banir o mau político da vida pública. A essência da democracia é a alternância dos cargos eletivos. Chega das velhas e rabugentas raposas. Vamos renovar e mudar o Paraná e o Brasil!”
Edson Vidal Pinto