Redes Sociais.
Todas as vias de comunicação abertas ao público e que permitem o acesso de milhares de pessoa com o livre arbítrio de veicular informação, opiniões e notícias do cotidiano, não pode ser assimilada como fontes absolutas e confiáveis. Pois ninguém de sã consciência vai pesquisar o nascedouro dos fatos anunciados para ter certeza de que tudo aquilo que está escrito tenha acontecido e seja verdadeiro.
É por isso que não se deve aceitar que todos os textos digitados sejam considerados farinha para se fizer hóstias, pois na maioria das vezes não passam de repolhos plantados em horta de pimenta-malagueta. Tal a miscelânea de notícias, muitas delas com fundo de verdade, mas entalhadas com versões falsas.
Nas Redes Sociais é onde o absurdo sempre está presente. Saber separar o joio do trigo não é tarefa fácil, mais fácil para o leitor exigente e crítico é não acessar referidas vias para não ter dissabores. Porém tem usuários que querem abrir polêmica sobre o teor de certas notícias ou opiniões emitidas, com aparente intuito de criticar e censurar quem fez as postagens, quando estas estão truncadas ou estão escoradas em mentira e equívocos.
Ora, ninguém precisa gostar e muito menos aceitar as veiculações feitas, querendo, basta apenas esclarecer a versão verdadeira sem pruridos de indignação. Eu mesmo numa crônica que escrevi, quando abordei sobre a “renúncia” do Tiririca transmitida no seu único pronunciamento feito na Câmara dos Deputados, laborei em grosseiro erro quando referi que o beneficiário daquele gesto seria o suplente Genuíno, quando este sequer tinha concorrido no último pleito.
E o pior: o renunciante voltou atrás! Nem por isso extrapolei os limites e o tom da crônica.
Só não erra quem não faz. É claro que para veicular notícias ou opiniões nas Redes Sociais é indispensável a intenção de querer acertar e dizer a verdade, mesmo assim, deve-se sempre acreditar, desconfiando.
“Tem pessoas que sabem da notícia por fontes fidedignas; outros sabem desta mesma notícia pelas redes sociais. Nestas tudo o que se veicula merece pingos de desconfiança”.
Edson Vidal Pinto