Rir Para Não Chorar
Todos os dias a turma do Foro de São Paulo promete implantar em nosso país o socialismo que se alastrou como erva daninha em quase toda a América Latina , com os partidos de esquerda dando total apoio e seus líderes vaticinando que isto ocorrerá com a volta do Luiz Ignácio no poder.
E o que isto quer dizer no português sem firulas ? Para um bom entendedor a intenção é implantar o mesmo modelo de governo que atualmente vige na Venezuela, Chile, Perú, Argentina, Cuba e outras republiquetas menos cotadas.
Pois bem : a intenção dessa gente não se amolda dentro de um regime democrático como é conhecido, pois centralizar o poder para privilegiar um pequeno grupo dominante em desfavor do povo não tem nenhuma simetria com a liberdade de agir , dizer e pensar, muito menos escolher dirigentes através do voto pela vontade soberana da maioria dos eleitores.
Forçoso reconhecer que o Lulapetismo e partidos alinhados com igual propósito querem impor uma ordem social com princípios utópicos que também choca com os princípios cristãos, pois não aceitam as religiões e são ateístas. Basta ver as invasões, depredações em templos religiosos e profanações de símbolos. Contudo ninguém da mídia escrita, falada e televisiva diz uma única frase que impute o Luiz Ignácio como um indivíduo fascista e antidemocrático; de outro prisma o Presidente Bolsonaro leva de barbada o pejo de demolidor da democracia brasileira.
E mais do que isto : de genocida. É a tal coisa, alguém falou repetidas vezes e lhe rotulou o suficiente para ficar com o peso da fama É o surrado ditado : “cria fama e deita-te na cama.” O capitão nunca mais vai se livrar dessas duas referências pejorativas. Não vou dizer se ele é ou não é pois deixo para o leitor direito de julgar e conhecer os que lhe acusam. Eu na verdade quero ir mais além neste rastilho de pólvora sem ampliar muito a distância em razão do espaço reduzido de minhas crônicas.
A USP, FIESP, intelectuais, artistas, banqueiros, professores, universitários e integrantes da esquerda festiva elaboraram um manifesto à Nação dirigido ao Presidente, coletando milhares, milhões ou quem sabe bilhões de assinaturas de brasileiros (nesta última hipótese com nomes de chineses) dando-lhe, em suma, um puxão de orelhas para que não atente mais contra a democracia, aceite o resultado das eleições e não coloque em dúvida as urnas eletrônicas.
E no dia do Advogado, no vetusto salão nobre da Faculdade de Direito da USP referido manifesto foi lido com pompas e foguetórios. O palco estava iluminado, a claque ensaiada, o cenário montado e só faltaram duas coisas : o resultado não repercutiu como queriam seus autores pois ecoou intra-muros ; e o pior foi que o ex-presidente da FIESP, Paulo Skaf, cujo nome estava no epigrafado documento negou publicamente que tivesse assinado e acionou a polícia para apurar a fraude.
No final do mesmo dia os criminosos apagaram a assinatura do reclamante. Tudo no melhor estilo da burla, da sacanagem e da tentativa de querer manipular a opinião pública com documento contendo duvidoso número de subscritores. Tal como fazem costumeiramente com as pesquisas de opinião pública.
Este é o país da impunidade e do descrédito; e pensar que a maior responsabilidade pelo “documento foi dos acadêmicos de Direito da USP futuros advogados, juízes, promotores de justiça, professores universitários, mestres, doutores e pós-doutores que ficarão encarregados de zelar pelas leis, julgar as causas, defender os inocentes e formar novas gerações de bacharéis. Dá para imaginar ? Parece piada, não é mesmo ? E teve muita gente graúda que se importou, defendeu e até discutiu por causa desse malfadado documento. É por tudo isto que tem horas que me dá uma vontade louca de rir , só para não chorar …
“Gente: muita cautela na hora de acreditar em manifestos à Nação, com milhares de assinaturas; e em pesquisas eleitorais, pois elas não são tão sérias como se supõe. Afinal vivemos num país da impunidades e falta de credibilidade; por isto não custa lembrar que a crise é moral e toda prudência é pouca.”
Edson Vidal Pinto