Saúde, Presidente!
Vivemos tempos difíceis porque as pessoas perderam até a noção do quanto vale uma vida humana -, a morte foi banalizada e ninguém mais dá a mínima para a dor alheia. No trânsito quando um desastre resulta apenas em danos materiais os demais motoristas passam ao lado sem parar, porém se existe vítima fatal todos fazem questão de parar ou diminuir a velocidade do carro, para ver se enxergam a vítima no chão ou estraçalhada nos escombros. É o amor a morbidez.
E quanto mais vítimas resultarem de uma tragédia mais atenção desperta nas pessoas. E no guardamento do corpo no cemitério o momento ao invés de ser de reflexão, respeito e solidariedade é mais um reencontro social onde não faltam boas conversas e ótimas piadas. Tem indivíduos que aparecem no local apenas por obrigação ou para dar satisfação social. As famílias não compartilham mais do período de luto, quando as mulheres vestiam indumentária da cor preta e os homens colocavam uma tarja preta na lapela do paletó. Uma tradição respeitosa que a modernidade baniu. Hoje o indivíduo morre, é sepultado e a noite os filhos mais novos, netos e sobrinhos vão à balada. E ficar doente, então? Ninguém visita e nem se comunica com o enfermo ou sua família.
É momento reservado a indiferença. Claro que a falta de amor ao próximo e desejar àquele que não temos empatia que morra, adoeça gravemente e padeça dos piores males é mera consequência. Os seres humanos perderam a decência e o senso de humanidade. Tal como fez o editorialista do jornal “Folha de São Paulo” na edição de alguns dias atrás, quando escreveu que o Presidente contraiu Covid-19 e desejou que ele morra o mais rápido possível. A que ponto a imprensa brasileira desceu para escrever matéria tão sórdida e desumana -, e pensar que o editorial traduz o ponto de vista do jornal como pessoa jurídica. O ódio tomou conta do país e chegou a níveis nunca imaginado; os jornalistas estão cegos pela ideologia e venderam suas almas aqueles que lhe pagam mais.
Pode alguém querer que alguém morra? Que maneira mesquinha de enxergar o próximo? O que esperar de alguém que tenha a alma tão perversa ? Só porquê o Bolsonaro não compartilha a verba pública com os barões da imprensa e não faz o jogo da corrupção ? Porquê não é comunista? Ou porquê não é ladrão? Com certeza se ele fosse oriundo do Foro de São Paulo, capitaneasse o MST, fosse um sindicalista oportunista, bafejasse o Maduro ou outra figura desse tipo a doença contraída pudesse ser motivo de preocupações e desespero.
Mas não, como o Bolsonaro representa um militar no poder o melhor mesmo é que ele morra para que o Haddad ou qualquer outro da esquerda possa assumir os destinos do país. E pensar que tem jovens universitários que não querem despertar para a realidade e nem eleitores preocupados com o futuro. O Presidente embora legitimamente eleito pode não ter sido o melhor candidato, mas sem dúvida nenhuma foi a única opção válida para mudar a cara do Brasil. Desistir de apoiá-lo, jamais! Portanto: saúde, saúde e saúde, Presidente !...
“Odiar é doença que amarga a alma e torna a vida um inferno. Quem almeja a morte do próximo é um indivíduo que desceu mais baixo na escala da sordidez humana. A vida deve ser enaltecida e nunca amaldiçoada. O Bolsonaro, mais por ter sido militar do que político, é alvo do ódio daqueles que pensam diferente dele. Saúde e vida longa, Presidente!”
Edson Vidal Pinto
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