Segurança Pública?
Hoje, 31 de julho de 2.017, segunda feira.
Cada dia mais preocupante os episódios violentos de criminalidade no país. No Rio de Janeiro os banditismos tomou conta de um estado falido e de homens públicos manchados pela corrupção. Exemplo típico do quanto à corrupção é nociva para a sociedade. Só não vê quem não quer. A insegurança chegou a ponto tão crítico que impeliu o Governo Federal adotar medida extrema com envio de policiais da Força de Segurança Nacional, que nada mais é do que arregimentar PMS dos estados como remendo para suprir temporariamente a carência de policiais nos locais afetados, agregados com a Polícia Federal (para desviar do foco de combate à corrupção) e as Forças Armadas.
Tudo sem um planejamento prévio que impõe a necessidade de fechar as fronteiras do Rio de Janeiro para evitar o êxodo dos bandidos para os demais estados. O aparato montado tem por finalidade apenas dar satisfação publicitária há um povo assustado e acuado. Nada mais. É como se fosse uma bexiga que enche e esvazia porque está furada, só que o responsável continua querer encher o balão até cansar e descarta-lo.
Em outras palavras: é puro estardalhaço sem nenhuma objetividade. O país necessita da implantação de uma política nacional de segurança pública para combater o crime organizado, válido para todos os estados da federação através de uma ação permanente e agregada. Não se combate o crime com ações meramente paliativas e sem informações precedentes. Quem brinca de ser polícia sem o devido conhecimento da área não sabe a besteira que está fazendo.
A propósito li no estranho pastelão do final de semana da intragável Gazeta do Povo, na coluna do Nascimento, que o Secretário de Segurança Publica do Paraná está tentando derrubar o Comandante da Polícia Militar, seu desafeto. Segundo o articulista o Comandante ao invés de despachar com seu chefe imediato, o Secretário, ele resolve os problemas da corporação diretamente no Palácio Iguaçu. Brincadeira! Fui diretor geral daquela Pasta e posso dizer que a quebra de hierarquia é um desastre para a segurança dos cidadãos, pois não é possível tolerar quebra de braço entre o Secretário, que é o único e maior responsável em ditar as coordenadas da política governamental, com um seu subordinado que comanda a Polícia Militar.
Secretário fraco e sem prestígio perante o governador é apenas um acomodado no cargo que se serve da benesse do comissionamento. Este o retrato da irresponsabilidade no trato de uma área sensível, técnica e de valor inestimável para a sociedade. Sem as organizações policiais devidamente equipadas e sem o devido reconhecimento do policial civil e militar para combater a criminalidade, as populações desarmadas e assustadas ficam reféns da violência e sem esperança. Compra só de viaturas não basta se faltar disciplina e coordenação.
No Rio um Secretário de Segurança se equilibrou dez anos no cargo e deixou uma herança maldita, tomara que o mesmo não se repita por aqui quando a Secretaria cuida menos da segurança e mais dos superlotados presídios!
"Estar Secretário de Estado sem carta branca do governador, é o mesmo que ser dono de um cachorro e o animal morar na casa do vizinho. Um não sabe se manda e o outro não tem porquê obedecer. Na área da Segurança Pública então, é um caos!"