Sempre Tem Um Pior!
Quando a situação do país é periclitante, qualquer novidade que surge serve para aumentar o número de gente no muro das lamentações. É uma triste constatação.
Não bastassem os nomes dos pré-candidatos à Presidência da República, que estão sendo veiculado na mídia e nas pesquisas eleitorais, um grupo de desmiolados estão inventando colocar o nome do Joaquim Barbosa como “salvador da Pátria”.
Cruz credo! Eu conheço o indigitado cidadão pessoalmente e posso testemunhar que é um tipo prepotente, mal educado, recalcado e inseguro. Deixou a Toga por não aguentar a pressão de julgar, tarefa árdua e que exige altivez. Tem declarações estapafúrdicas ao defender o Lula e alegar que a Dilma não deveria ter sido cassada. Homem negro, letrado, de nebulosa ideologia e sem história no âmbito do poder executivo, portanto, sem viés para comandar uma nação.
O fato de ter sido ministro da Suprema Corte num governo petista, cuja escolha foi a título de cota, não justifica sua indicação e muito menos dá mínima certeza de que poderia ser a pessoa certa para esse momento incerto do Brasil.
É como dizem: desgraça pouca é bobagem!
- Em quem votar então?
(Perguntou o Manoel; um lusitano nascido no Porto, naturalizado brasileiro e sequioso para exercer o seu direito de voto).
- Muito simples: por exclusão, e o que ficar por último merece ser votado! (Respondi).
- Como? (Insistiu o Maneco).
- Se você optar por quem professe a ideologia são três nomes: Bolsonaro, Marina ou quem o PT indicar. Caso opte por um coronel do Nordeste: Ciro Gomes. Os nomes do MDB são as velhas raposas da política, chegam ao poder como urubus na carniça, nunca dispensam as benesses do Estado. Caso a escolha seja pelo critério da ficha limpa o Álvaro é recomendável, sem esquecer que ele está num partido inexpressivo e de pouca densidade eleitoral.
- E o Alckmin?
- Sobra vivência administrativa, mas está acompanhado de partidários de reputação e conflituosa ideologia.
- Putz, então não será fácil escolher...
- Pelo contrário; a fórmula da “exclusão” está alinhada e pronta para cada eleitor escolher em quem votar.
- É...
- O fundamental, contudo, é conjugar o critério referido com os antecedentes criminais e políticos de cada um dos concorrentes. Dessa triagem restará um único nome. Esta a fórmula, que não é mágica, mas que servirá para qualquer eleitor votar conscientemente.
- Vou pensar sobre isso...
- Pense, pense muito bem Manuel. Como cidadão brasileiro vote com dignidade e o mesmo respeito como se estivesse em Portugal!
Foi um diálogo amistoso, franco e proveitoso. Espero sinceramente que quem esteja lendo esta crônica, tenha igual propósito e vote pelo Brasil!
“Em quem votar? Esta é a pergunta que todo o eleitor faz. Apresento uma fórmula: por exclusão. É um exercício mental que vale a pena para salvar o Brasil!”