Ser ou não ser?
Ontem, 18 de junho de 2.017, domingo.
O casal para ter um só filho tem que pensar e repensar um milhão de vezes e para ter dois ou mais não deve ter cérebro para pensar! Parece uma frase agressiva e revoltante, não é mesmo? Mas não é, abro espaço nesta crônica para explicar.
O problema inicia pelo fato de se viver no desgoverno do Brasil, no meio da corrupção, de políticos desclassificados, sem segurança pública, nem escola e muito menos saúde pública! Como criar e formar o caráter de uma criança no meio desta balbúrdia? E considerando as dificuldades econômicas, a garantia de emprego, o custo do ensino, as opções futuras de sobrevivência e o lazer para dar item na vida? O que esperar que o amanhã faça se o presente é incerto? Gerar um filho exige responsabilidade para poder prove-lo e garantir que encontre igualdade de oportunidades.
Mas como? Se as pessoas mais ignorantes, desonestas e truculentas se apoderaram do país, ditando regras do "quanto pior melhor" e obedientes a Lei de Gérson? Colocar um filho no mundo é perder o sono e mergulhar em preocupações, pois se educa-lo com amor, carinho e fazendo com que respeite o próximo pode não ser o melhor modelo para ele entrar na competição da sobrevivência; se educa-lo como um egoísta, agressivo e desrespeitoso para vencer sempre as competições do cotidiano, se estará criando um brucutu e não um ser humano racional! Esta a questão que os pais vão enfrentar na formação de seus rebentos.
Eis a duvida atroz! O mar de lamas da corrupção transbordou da pequenez de caráter dos políticos de sempre para gerar graves problemas jamais imaginados. De outro viés, soma-se ainda a mentalidade retrógrada e doentia dos esquerdistas que incentivam diferenças sociais, indiferença de sexos, promiscuidade racial e ódio entre os iguais, num cenário ainda mais movediço de incertezas.
Como procriar um novo ser humano sem ignorar tudo isto? Claro que não estou sendo arauto da infelicidade porque ter filhos é o sonho e a materialização do amor de um casal, mas sim, para chamar à razão que este estado de degradação e desgoverno tem que ter um fim para a sobrevivência da família e garantia de um futuro feliz e ordeiro às novas gerações que estão pedindo passagem.
Nossos netos e seus filhos vão necessitar viver em uma Pátria próspera e com perspectivas de decência para o bem comum. Este é o legado que temos de alcançar antes que sejamos uma página virada. Como? Saindo da Inércia e da letargia para exigir mudanças e decência aos agentes públicos e prisão para os criminosos de nossos sonhos!