Tina de Água Suja.
Com as eleições se aproximando os “homens” que compõem os cargos de Ministro do Governo Temer, devem estar pensando em coro:
“Não sei se vou
ou se fico;
não sei se fico
ou se vou...
Se vou eu
eu sei que não fico;
se fico
eu sei
que não vou!”
E como diria o grande dramaturgo inglês: “Ser ou não ser, eis a questão!”
Numa tradução literal: “se eu não for eleito, perco o foro privilegiado!”
Pois é assim: nunca na história do país um governante se cercou tanto de corruptos como o atual Presidente.
Claro que nem o Lula e nem a Dilma estão nesta estatística, porque eles são incomparavelmente os chefes do pior cartel de delinquentes da vida pública brasileira. Como é triste olhar do período pós “Revolução” até hoje, com os cargos maiúsculos da Administração Pública sendo ocupados por homens e mulheres de baixo coturno moral e de limitada competência.
Todos escolhidos por pura conveniência política ou para agasalhar o indicado no conforto do famigerado foro privilegiado, a fim de permanecer incólume sob a omissão do STF. Tribunal que não processa e nem julga político. Uma vergonha, no dizer de Boris Casoy. Mas como o ruim acaba o bom também acaba. Quem detém mandato parlamentar sabe que ele é temporário e para continuar usufruindo “do bom e do melhor” é preciso concorrer uma nova eleição e ganhar.
Ficar sem mandato, nem pensar! Sempre foi assim e sempre será. Porém nunca tantos precisaram se segurar no mandato como agora, tal o número de desesperados para fugirem das garras da lei. Além dos “ilustres” Ministros alinham-se raposas sequiosas pelo Poder: Renan, Collor, Requião, Lindberg, Gleisi e uma gama de gatos que vivem no balaio da política. Sossegados mesmo só os deputados aqui da província que, com ou sem mandatos, contam sempre com as benesses das autoridades locais.
Tanto é verdade que um deles foi julgado no primeiro dia em que sua nova idade permitia, para ser condenado com pena prescrita em concreto. Camaradagem criminosa. Às vezes não é só o mandato a tábua de salvação existe outras circunstâncias que beneficiam quando os agentes da lei descuram de suas obrigações.
Aquela é regra do qual esta última é exceção. Felizmente. É por isso que votar bem é obrigação de todo eleitor comprometido com a Pátria e a democracia. Deixar de eleger os bandidos de lesa Pátria já daria para depurar a política, dando oportunidade para que entre os novos eleitos, alguns possam se revelar com bons propósitos. Esta é uma aposta que vale a pena arriscar. Vamos juntos virar a tina e jogar a água suja da politicalha para fora...
“Bem que diz o ditado: os semelhantes se atraem. O honesto não consegue conviver com o desonesto. E quando isso acontece é porque o mal, venceu!”
Edson Vidal Pinto