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Jan28

Toco de vela

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 1315

Dia de descanso, portanto momento para distração e escrever sem preocupação, apenas o suficiente para jogar conversa fora. E como não poderia deixar de ser, encontrei o meu amigo Tucides  dançando com um grupo de carnavalescos, no calçadão da Rua XV de novembro. Ele me viu e gritou:
-Ensaiando para o carnaval de Curitiba!
Credo, nem pude acreditar que meu amigo tivesse todo este entusiasmo, pois como o mundo todo sabe o nosso Carnaval é um velório. Sim, comparando com outros Carnavais o de Curitiba é uma piada sem a mínima graça. Mas, nem sempre foi assim. Nos anos quarenta e cinquenta do Século passado, de sexta a terça-feira de Carnaval, era difícil transitar pela mesma Rua XV com os foliões ocupando as calçadas e fazendo guerra de confetes, bisnagas e serpentinas com muitas fantasias, enquanto os blocos desfilavam na rua. As emissoras de rádios com seus repórteres transmitiam do início ao fim dos desfiles, tocando musiquinhas típicas nos intervalos para a alegria dos  foliões. Os tradicionais clubes da cidade - Curitibano, Thalia  e Círculo Militar - promoviam animados bailes para seus associados, reservando a tarde de domingo para a piazada pular nos salões, participando, também, dos festejos de Momo. O saudoso dr. José Cadilhe de Oliveira era o folião número um e com o seu bloco “Embaixadores da Alegria” não só comandava o carnaval na rua como, também, visitava com todo o seu grupo os bailes dos clubes, dando um ritmo diferente com o batuque de sua bem treinada bateria em contraste com a orquestra contrata para abrilhantar os salões. Estas paravam para os “Embaixadores” fazerem suas exibições, sob o apito estridente do seu comandante-mor. Além disto, outros dois bailes populares : o do Clube Operário e o do Clube Batel onde para entrar só os homens pegavam, eram roteiros certos para muitos casais da sociedade, disfarçados com a fantasia de “dominó” (que cobria da cabeça aos pés) para não serem identificados, pois pulavam nos respectivos salões lotados com gente de todas as classes sociais. Era uma mistura infernal e divertida. No “Operário” a atração ficava reservada para o tradicional concurso de travestis (um espanto para a época), quando na coroação final para saber qual a mais “bela” representante não faltavam chiliques, vaias e sopapos. No dia seguinte o jornal “Tribuna do Paraná” mostrava com fotos tudo o que tinha acontecido no baile, inclusive, as brigas e grande quantidade de “dominós” pulando no salão. Em outra noite, na Sociedade Batel, era realizado o desfile das “Bem Boladas” protagonizadas por moças que não eram de boas famílias, que trabalhavam em horários em que as pessoas de bem iam dormir, e em lugares alegres porém incertos e não sabidos (por poucos). Era uma zorra total quase igual ao baile do Municipal do Rio de Janeiro, com a única diferença, que lá as fantasias eram muito mais ricas. E, claro, a “Tribuna do Paraná” no dia seguinte, batia o recorde de venda. E hoje? Ah, o Carnaval virou comércio para turista ver, como no Rio de Janeiro e São Paulo; o Carnaval baiano é um produto local, insuportável e com multidões pulando atrás do trio elétrico sem nenhuma graça. Nem músicas carnavalescas de gozações existem mais, porque a sociedade ficou uma chatice, tudo é descriminação, racismo, e ódio. A nega do cabelo duro mudou de nome para Conceição, subiu o morro do Boréu e ninguém mais viu; o viado de ontem virou gay, homossexual e não admite mais ser chamado de “frutinha” porque é capaz de quebrar o pau. Daí, porquê, o Carnaval Curitibano também sucumbiu,- e não adianta o Tucides fazer força para ressuscitar o ânimo do curitibano  que mais parece um toco de vela, que ilumina pouco e logo  apaga. Na verdade só branco não liga de ser chamado de branquelo, flor de goiaba ou qualque coisa, menos é claro, ser chamado de ladrão. Pois este no Brasil tem nome e sobrenome, e também é chamado pelos seus de Presidente….


“Ensaiar e desfilar em bloco de Carnaval em Curitiba é o mesmo que falar em Patriotismo para Generais; pois o povo curitibano sabe que existe, os generais ouviram falar em patriotismo, só que nenhum deles sabem para que serve.”

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Blog da Bebel

O curitibano Alexandre França retorna aos palcos da capital após 6 anos

Um dos nomes de destaque da cena de compositores da cidade, Alexandre França volta aos palcos da cidade para uma única apresentação no Wonka bar, dia 15 (terça), após um hiato de seis anos, dentro do projeto Porão Loquax. No show, França vai mostrar seu repertório novo, misturado à alguns clássicos de seu repertório, como “Inverno” e “Mercadoramama”. Ao seu lado no palco estarão os músicos Mauro Castilhos (percussão), Cláudio Rombauer (baixo) e Gilson Fukushima (guitarras), além da participação especial de Nati Bermúdez.

 

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Thayana Barbosa finaliza temporada do projeto 

No palco do simpático teatro José Maria Santos, na região central de Curitiba, a cantora e compositora Thayana Barbosa encerra a temporada do projeto Toda Pele – Escola no Teatro. Pensado cuidadosamente para dar a estudantes a oportunidade de vivenciar uma experiência completa de assistir a um show musical com todos os detalhes que uma produção profissional oferece, o projeto começou em 2024 e lotou os teatros Cleon Jacques e o Paiol, com um total de público próximo de mil pessoas.

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Academia Feminina de Letras do Paraná dá posse à escritora Bebel Ritzmann

Nesta sexta-feira (21.02),  a Academia Feminina de Letras do Paraná realizará uma cerimônia especial para empossar a escritora Bebel Ritzmann, que passará a ocupar a Cadeira nº 6. O evento está marcado para às 15h, no Teatro Chloris Casagrande Justen, em Curitiba, e reunirá amantes da literatura, admiradores da autora e representantes do meio cultural.

 

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Abominável Violência

A crescente onda de criminalidade que tomou conta do país só não é sentida por quem nunca (ainda) sofreu na pele o dano psíquico ou a dor física da brutalidade, pois as sequelas causadas nas vítimas, são de consequências imprevisíveis. E digo isto por conhecimento próprio. Foi num sábado pela manhã, do mês de janeiro (década de 1.970) na praia de Copacabana - RJ, quando em férias com a família, eu e meus dois filhos (estes menores de idade) fomos assistir um jogo de futebol entre jogadores famosos, bem próximo do Posto 5, imediações da rua Santa Clara com a Av. Atlântica, enquanto meus meninos ficaram próximos da calçada eu resolvi assistir do outro lado do campo de areia, perto do mar.

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A Matinê do Cine Ópera

A gurizada aguardava ansiosa a chegada do domingo pois as 10 horas da manhã no Cine Opera, localizado na menor avenida do mundo a Luiz Xavier, começava a sessão de desenhos animados com uma hora e alguns minutos de duração. Devem lembrar disto, quase com certeza, dos sessentões em diante, época em que os filmes de desenho, como, também, os de faroeste americano eram os preferidos do público de todas as idades.

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Onde Vai o Dinheiro?

Quem neste país não gostaria de saber para onde vai a receita arrecadada pela diretoria brasileira da Itaipu Binacional? Pois é, este é um mistério que poucos sabem, mas com certeza muitos usufruem. E tudo sem uma explicação razoável, porque a receita devida ao governo brasileiro não é fiscalizada pelo TCU. A dita cuja empresa é a verdadeira casa da Mãe Joana, o diretor e demais comissionados podem livremente e a bel prazer destinar o dinheiro arrecadado para quem o governo federal quiser, ou a diretoria decidir, pois os integrantes do Conselho que têm o dever de aprovar referidas contas são pessoas nomeadas pelo próprio Presidente da República, portanto ganham muito bem para ficar de olhos e bocas fechadas.

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No balcão sem frescura

Não poderia ser outro!

 Nunca duvidei desde muito tempo que o tal do Dino seria indicado pelo Luiz Ignácio  como candidato ao STF na vaga da Rosa Weber; e a previsão se confirmou

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Italianos e o Churrasco...

Quando criança, íamos passar o final de semana na chácara em São Luiz do Purunã. Me recordo de acordar aos domingos com o sino da igreja soando de maneira extremamente delicada, é algo que até hoje tem um significado

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Festival de Petisco em bares de Curitiba

Os amantes das comidas típicas de bares assim como eu, poderão se deliciar com o 1º Festival de Petisco de Curitiba

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Mamãe, eu quero!

Concerto de Natal beneficente terá entrada gratuita no Teatro Positivo

Apresentação adiciona tecnologia e interatividade a espetáculo de música e dança

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Beakman é presença confirmada no Geek City

Atração promete trazer muita nostalgia e ciência para o evento

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Espetáculo inovador de teatro ilusionista no Ave Lola

O público paga quando quiser no ingresso, ao final do espetáculo

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E-ticket

Viajar de carro no Brasil

Cada vez mais as road trips são um novo segmento de destaque entre os Brasileiros. O resgate de viajar de carro é poder explorar e conhecer sem pressa os encantos de cada região

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Barreado fora de Morretes!!

Com esses dias frios, nada como comer bem. A dica de hoje é uma tradicional receita do litoral Paranaense: o barreado. Mas nem só em Morretes, podemos degustar essa maravilha e por isso mesmo listamos algumas opções locais imperdíveis

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Chope nas alturas

Sim, a notícia mais comentada da semana no setor de Turismo, depois das Olimpíadas, foi a divulgação da companhia aérea holandesa KLM que a partir de agosto, passará a servir chope de barril em seus voos

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Aplausos

Curso: designer de sobrancelhas, um mercado promissor e rentável

Com aulas didáticas e metodologia simplificada, o curso de design de sobrancelhas, ministrado por Livia First, ensina os segredos para quem deseja se aprimorar ou entrar neste vantajoso segmento da estética facial.

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Marisa Monte anuncia shows em Curitiba no Teatro Positivo

Em setembro de 2022, Portas se abrem para os fãs de Marisa Monte em Curitiba

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Positivo faz concerto internacional de Natal no Barigui

Inspirado nos grandes festivais europeus, Clássicos Positivo leva orquestra filarmônica ao parque em duas apresentações, abertas e gratuitas, no dia 11 de dezembro

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