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Set30

Um Cavalo no Sofá.

Postado por Edson Vidal Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 307

Dia ocioso e próprio para escrever futilidades. Tenho um compadre maravilhoso, uma comadre idem, afilhados fora de série, eles constituem uma família que dá gosto de conviver pelo trato, educação e carinho. Eles residem num apartamento muito bem decorado, de fino gosto e aconchegante. Só não visito com mais frequência como gostaria porque eles têm um cachorro que não vai com minha cara, nem eu com a dele.

Acho que fomos inimigos mortais em outra encarnação. Ou ele foi meu dono e me judiou muito; ou ele foi o cachorro que me mordeu e eu lhe dei umas boas chineladas. Só pode ser. A criatura tem uma cara achatada, é de porte médio, balofo como lutador de sumô, não late, tem um rabo pitoco e me encara sem desviar os olhos.

Ele é tão implicante que antes de eu sentar na poltrona ele sem cerimônias se aloja bem ao meu lado, me olhando como se eu fosse um Gilmar da vida. Eu falo sem gesticular e quando dou risada torço pelo brutamontes não achar que eu estou rindo dele. E quando não olho em sua direção, ele levanta todo o seu corpanzil, sai do sofá e deita em cima dos meus pés. Como diria a Hebe: “Ele é uma gracinha!”.

Tenho vontade de jogar ele pela janela do apartamento e só não tenta porque ele é mais pesado do que eu -, mesmo porque não me atrevo, porque minha afilhada (dona do “Lulu”) não merece. No final da visita chego a casa e tomo um copo de água com açúcar. E olha que eu gosto de animais (gato não muito), tanto é verdade que temos a Ivy, uma tartaruga, que minhas netas deixaram aqui para viajar e não vieram mais buscar.

Minha implicância com o brucutu desalmado e irracional é tenta que estou ficando traumatizado. Quando durmo à noite sonho com ele, é quando me vingo para valer. Não sei o que eu faço, só sei que ele corre latindo e sem olhar para trás. São cavacos da vida. Só de escrever sobre o cachorro me lembrei do Janot, o ex-procurador-geral da República, que declarou na mídia que pensou seriamente em comparecer armado em uma sessão do STF e lá pelas tantas, sacar de um revolver e atirar no Gilmar para, em seguida, cometer suicídio.

Putz imagine o seu estado de espírito para pensar em tamanha estultice. Pensei com meus botões: o Gilmar deveria ser para o Procurador o que o “totó” da casa do meu compadre é para mim.
- Quase isto! - falou a voz de minha consciência. - Ele era um cavalo sentado na poltrona...

Xi, não tinha pensado nisto. Para um homem aparentemente ponderado como o Janot querer praticar um desatino que ele próprio comentou, só mesmo um cavalo para tirá-lo do sério.
Em seguida voltei a minha própria realidade. E pensei.
Trim, trim, trim. depois de tocar a campainha à porta abriu:
- Oh, compadre. Seja bem-vindo, entre!

Entrei de mansinho procurando o cachorro por todos os lados e fui surpreendido com a presença de um cavalo. Meu compadre trocou o cachorro que eu não gostava por um cavalo, Manga Larga, de porte super avantajado. A sua cabeça era enorme e os olhos tinham as tamanhas quatro vezes maiores do que um meu.

E quando sentei no sofá senti que pousei em cima da barriga do equino. Fiquei sem graça, mas permaneci sentado, rezando para que o animal não levantasse e fosse deitar sobre os meus pés. Seriam fraturas com certeza. E quando a conversa fluía o cavalo relinchava.

Não sei se ele estava me provocando e rindo da minha cara, ou se ele apenas queria participar da conversa. Quando voltei para casa, pensei seriamente em pegar meu revólver e voltar na casah do meu compadre para matar dito cujo animal. Só não ousei porque pensei no Janot e conclui que conviver com um cavalo é mil vezes pior do que ser encarado por um cachorro.

Desde então tenho ido à casa do meu compadre sem nenhuma objeção ou trauma. Até já estou acariciando a cabeça do simpático cachorrinho...

“Imaginar tirar a vida de alguém dá para avaliar como a vítima em potencial é intragável. Em uma roda é o estraga prazer; conversando um chato; contando piada um repetitivo; julgando é o único dono da verdade; e rezando o único que se acha infalível e santo. O Tal do Gilmar é a verdadeira mala sem alça!”
Edson Vidal Pinto

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Blog da Bebel

O curitibano Alexandre França retorna aos palcos da capital após 6 anos

Um dos nomes de destaque da cena de compositores da cidade, Alexandre França volta aos palcos da cidade para uma única apresentação no Wonka bar, dia 15 (terça), após um hiato de seis anos, dentro do projeto Porão Loquax. No show, França vai mostrar seu repertório novo, misturado à alguns clássicos de seu repertório, como “Inverno” e “Mercadoramama”. Ao seu lado no palco estarão os músicos Mauro Castilhos (percussão), Cláudio Rombauer (baixo) e Gilson Fukushima (guitarras), além da participação especial de Nati Bermúdez.

 

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Thayana Barbosa finaliza temporada do projeto 

No palco do simpático teatro José Maria Santos, na região central de Curitiba, a cantora e compositora Thayana Barbosa encerra a temporada do projeto Toda Pele – Escola no Teatro. Pensado cuidadosamente para dar a estudantes a oportunidade de vivenciar uma experiência completa de assistir a um show musical com todos os detalhes que uma produção profissional oferece, o projeto começou em 2024 e lotou os teatros Cleon Jacques e o Paiol, com um total de público próximo de mil pessoas.

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Academia Feminina de Letras do Paraná dá posse à escritora Bebel Ritzmann

Nesta sexta-feira (21.02),  a Academia Feminina de Letras do Paraná realizará uma cerimônia especial para empossar a escritora Bebel Ritzmann, que passará a ocupar a Cadeira nº 6. O evento está marcado para às 15h, no Teatro Chloris Casagrande Justen, em Curitiba, e reunirá amantes da literatura, admiradores da autora e representantes do meio cultural.

 

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Abominável Violência

A crescente onda de criminalidade que tomou conta do país só não é sentida por quem nunca (ainda) sofreu na pele o dano psíquico ou a dor física da brutalidade, pois as sequelas causadas nas vítimas, são de consequências imprevisíveis. E digo isto por conhecimento próprio. Foi num sábado pela manhã, do mês de janeiro (década de 1.970) na praia de Copacabana - RJ, quando em férias com a família, eu e meus dois filhos (estes menores de idade) fomos assistir um jogo de futebol entre jogadores famosos, bem próximo do Posto 5, imediações da rua Santa Clara com a Av. Atlântica, enquanto meus meninos ficaram próximos da calçada eu resolvi assistir do outro lado do campo de areia, perto do mar.

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A Matinê do Cine Ópera

A gurizada aguardava ansiosa a chegada do domingo pois as 10 horas da manhã no Cine Opera, localizado na menor avenida do mundo a Luiz Xavier, começava a sessão de desenhos animados com uma hora e alguns minutos de duração. Devem lembrar disto, quase com certeza, dos sessentões em diante, época em que os filmes de desenho, como, também, os de faroeste americano eram os preferidos do público de todas as idades.

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Onde Vai o Dinheiro?

Quem neste país não gostaria de saber para onde vai a receita arrecadada pela diretoria brasileira da Itaipu Binacional? Pois é, este é um mistério que poucos sabem, mas com certeza muitos usufruem. E tudo sem uma explicação razoável, porque a receita devida ao governo brasileiro não é fiscalizada pelo TCU. A dita cuja empresa é a verdadeira casa da Mãe Joana, o diretor e demais comissionados podem livremente e a bel prazer destinar o dinheiro arrecadado para quem o governo federal quiser, ou a diretoria decidir, pois os integrantes do Conselho que têm o dever de aprovar referidas contas são pessoas nomeadas pelo próprio Presidente da República, portanto ganham muito bem para ficar de olhos e bocas fechadas.

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No balcão sem frescura

Não poderia ser outro!

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