Um Certo Coronel Lee
No clima de faroeste que envolve o país por culpa do STF que anulou processos e soltou na rua o raivoso e inconsequente Luiz Ignácio, tudo pode acontecer porque a impunidade induz ao crime. E a tensão está no ar onde vale tudo basta ver as nuvens escuras com relâmpagos de ameaças que objetivam tumultuar a ordem pública. Mas se tem quem ameace tem reações daqueles que não tem sangue de barata.
E o Luiz Ignácio perturbou quem não devia e recebeu pronta resposta no tempo devido. No último dia 04 o epigrafado ladrão de obras e bens públicos dentre outros bens alheios em um evento da CUT disse que não adiantava nada organizar caravanas a Brasília para pressionar deputados e sugeriu que os mesmos fossem “visitados” em suas residências por grupo de até cinquenta pessoas para “incomodar a tranquilidade deles”. E incitou que a turba procurasse “conversar” com a mulher e com os filhos dos parlamentares para mudar “o jeito de pressionar”.
Claro que a intenção foi fazer apologia de crime a fim de tirar a tranquilidade desses políticos e por intimidação poder alcança objetivos que atendam os interesses ideológicos. Óbvio que a recomendação visou aparentemente os deputados federais e com reflexos aos estaduais por se tratar de manobras coercitivas que também podem se prestar no âmbito doméstico de cada estado, quando o partido dos trabalhadores tiver interesses locais para “defender”.
E aqui na Assembléia Legislativa do Paraná o deputado conhecido como Coronel Lee foi à tribuna e disse que se um dia agitadores aparecessem em sua casa para intimidar e perturbar sua família seriam recebidos com passaporte para o outro mundo. Não foram bem estas palavras mas o sentido das mesmas teve mais ou menos esta conotação. Tudo suficiente para os vermelhinhos da Casa se aproveitarem para aparecer e querer propor a cassação do parlamentar por pronunciamento que atacou a democracia. O deputado Requião filho o mais novo petista foi um que se arvorou na defesa da “democracia” e esqueceu da ameaça intrínseca de seu novo ídolo e patrão. Um filhote de falastrão que disse asneira por conveniência eleitoreira.
E o Coronel Lee falou o que lhe cabia falar, usou da palavra no âmbito do parlamento e exerceu as suas prerrogativas para rebater um ardil engendrado por um provável (por enquanto) candidato à Presidência da República. É certo que um pronunciamento leviano e intimidador merece pronta reprovação pois ninguém de sã consciência pode querer tolher as prerrogativas de políticos eleitos de atuarem com ampla liberdade no exercício de seus mandatos. Por piores e mais medíocres que sejam suas atuações.
O Luiz Ignácio parece não acreditar no império da Lei e esta não se resume apenas no STF, que era o âmbito exclusivo de seu antigo foro privilegiado nos processos criminais que apuram seus crimes praticados em razão do cargo eletivo que exercia, mas que não lhe agasalha mais. Sem mandato está na planície e sem foro privilegiado podendo ser processado por qualquer Juiz de Direito, desde que alguém provoque a instauração do devido inquérito policial.
E como disse o ex-rei de Espanha numa reunião de Chefes de Estado ao então ditador Chaves da Venezuela : “Cala-te!” Isso mesmo, passou da hora de dar um cala boca no Luiz Ignácio que continua arrotando bazófias e sem freio na língua, dizendo besteiras a torto e a direito, de forma irresponsável e atentatória à democracia. Um homem em pânico, com surtos psicóticos, que não pode aparecer em publico e nem sabe como sair da enrascada política em que se meteu. Se eu fosse o coronel Lee com certeza faria igual pronunciamento, e se jagunços aparecessem para perturbar a paz de minha família também não titubearia de agir (com moderação) em legítima defesa …
“Daqui até o mês de outubro o Luiz Ignácio vai usar da palavra em publico para colocar fogo na ordem pública do país. Ele fala para sindicalistas, MST, professores e minorias exdrúxulas -, impertinências, absurdos e infâmias. É um mestre do apocalipse social e um construtor de utopias.”
Édson Vidal Pinto