Um chato de galocha
Com certeza você deve conhecer um ou vários chatos de galocha, uma expressão idiomática que rotula o indivíduo inconveniente, irritante, e que se comporta de maneira inapropriada no convívio social. Puxando um pouco pela memória quem não lembra da Maria Louca nos seus áureos tempos de cavaleiro pomposo, um verdadeiro protótipo dessa espécie dos chatos. Seu filho segue o padrão mas não chega nem aos pés do genitor que é dentre todos eles “hors concurs”. Essa classe de gente germina muito mais na política do que em qualquer outra atividade, pois fora da política eles não se criam e logo são escanteado. Lembrou com certeza do Luiz Ignácio não é mesmo? Pois é a nível nacional a vez agora é dele, também do Haddad, do Dino, do Xandão, do Gilmar, da Gleisi, da Benedita, da Ludimillah e de uma petezada sem fim capaz de encher uns duzentos estádios igual ao Maracanã. Ser chato de galocha não é mais privilégio de ninguém pois eles atualmente nascem mais do que erva daninha. Na ONU por exemplo e nas Chancelarias dos países eles vivem empoleirados e o pior, com trejeitos, paetês e purpurinas. No âmbito doméstico com a saída em cena da Maria Louca apareceu uma figura emblemática de um negro de periferia, arrogante, que se diz excluído mas tem eleitorado de carteirinha. Começou como vereador de Curitiba e agora subiu de posto e está deputado estadual: seu nome é Renato Freitas, como não poderia deixar de ser ele é do PT. Falam horrores do seu comportamento fora e dentro do parlamento, sempre agressivo e disposto a tudo. Como vereador comandou a invasão de uma igreja católica na hora da Missa para protestar contra violência policial acontecida no Rio de Janeiro, mas como foi perdoado pelo Arcebispo e acabou não sendo cassado por falta de decoro. Já na Assembléia Legislativa desacatou e se insurgiu acintosamente contra o Presidente daquela Casa, com nítida caracterização de falta de decoro parlamentar, e está sujeito a perder o mandato (se o Arcebispo não intervier mais uma vez para que seus pares o absolvam). Ele é um pingo fora da banheira. Porém é muito bem articulado, tem respostas na ponta da língua, não se deixa intimidar e tem uma criatividade de elefante. Dias atrás apresentou um projeto de lei para isentar as empresas de ônibus coletivo de cobrar passagens dos presos, quando estes saírem de “licença” dos estabelecimentos prisionais por conta dos contribuintes, onde ganham (sem trabalhar) um salário mensal acima do salário mínimo, visita íntima, assistência médica-odontológica-psicológic
E quanto ao “nosso” deputado a esperança é que ele seja cassado o quanto antes, porque cobra perigosa se você não der um jeito, ela acaba te picando…
“Na política tem gente para tudo e para todos os gostos, dos mais ingênuos, maliciosos e predadores do dinheiro publico. Claro que existem exceções. Estes, nos Parlamentos, são andorinhas que dividem o ninho com milhares de chupins.”