Uma Terceira Via?
Estão as escancaras que na atual conjuntura da política nacional as eleições do próximo ano estão polarizadas em dois candidatos, sendo um de direita e o outro do pior que tem a esquerda. Digo isto porque o Luiz Ignácio se até a hora agá a Justiça Eleitoral permitir será um postulante ficha suja de antecedentes limpo, - um homem que mostrou não ter estrutura moral para presidir o país.
Claro que para a democracia a opção para os eleitores está muita estreita mas não se pode descartar uma terceira via onde possa surgir um nome sem vínculos ideológico extremado e que seja um cidadão conceituado e de bons propósitos, que possa servir para aglutinar votos dos desalinhados. Já nesta etapa de notória campanha política as preferências de muitos eleitores estão praticamente definidas pois tanto o Presidente Bolsonaro como o desclassificado Luiz Ignácio tem seus eleitores certos. Contudo têm aqueles que votam em um ou no outro por não existir uma saída que melhor atenda as suas preferências, por isto se surgir um terceiro nome de boa linhagem poderia servir de opção válida.
Não o Ciro, Marina, Moro, Boulos, Doria, Datena ou Hulk que são notórios oportunistas e sem biografia recomendável. Mas sim alguém que aparecesse no cenário e fosse confiável pela sua postura moral e conhecimento dos problemas aflitivos do povo brasileiro; e também que tivesse zelo pela democracia e valores da Pátria. Atenderia muito bem os indecisos e os sem opções. É assim que a democracia se agiganta e atende o maior número de eleitores. E falando em democracia: é pena que seja permitida a reeleição, pois esta não se amolda a nossa tradição republicana.
Os mandatos de Presidente, governadores e Prefeitos deveriam ter duração de cinco anos sem permitir reeleição, mas assegurando o direito a concorrer na eleição subsequente. Por quê? Porque ensejaria a indispensável oxigenação dos Poderes e evitaria a perpetuação de grupos políticos. Aliás em qualquer pleito desde o associativo até os de cargos de dirigentes públicos a reeleição deveria ser proibida pelas mesmas razões.
E a lógica está assentada no fato de que o dirigente que não souber administrar bem dentro do prazo de sua gestão não merecerá o direito de uma prorrogação. De outro viés aquele que exerceu bem o seu mandato estará apto para voltar num futuro próximo. Tudo sem continuísmo e sem privilegiar as “panelinhas” de apaniguados. Na atualidade o pior exemplo disto ocorre no MP dos estados onde impera oligarquia rançosa e viciada, sem nenhum basta do dispensável Conselho Nacional do Ministério Público.
Mas infelizmente na prática isto não ocorre porque os interesses legislativos são menores e de visão mesquinha. Prevalece o interesse de grupos, dos caciques políticos e dos oportunistas; porque os cidadãos de bem continuam omissos e o voto do eleitor não é valorizado…
“Que tal um terceiro nome respeitável para concorrer na disputa presidencial ? Abriria uma opção válida para quem não quer votar nos candidatos que estão em campanha. E a democracia se agigantará. E quem sabe em quem votar com certeza não mudará seu voto.”
Edson Vidal Pinto
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