Vaquinhas de Presépio.
Hoje, 26 de outubro de 2.017, quinta feira.
Quanta mentira nas frases dos deputados quando usaram do microfone da Câmara Federal, para proferirem o voto oral que obstaculizou o processo contra o Temer e seus dois inseparáveis asseclas. A denúncia noticia fatos graves e que mereceria análise responsável dos parlamentares.
Estes, porém, sem noção e escrúpulos, voltados exclusivamente nas benesses prometidas, deixaram o dever de fiscalizar os atos do maior dirigente do país por puro fisiologismo. De outro prisma não se pode negar o revanchismo explícito de quem votou contra os acusados, escorando-se mais em argumentos ideológicos e petistas, do que no legal.
Pobre representatividade política. Na verdade tudo não passou de um jogo de cena onde as cartas estavam previamente marcadas em favor do governo, permanecendo o país dirigido por pessoas desqualificadas. A economia? Esta se ajusta pelo próprio Mercado e desde que ninguém obste. Os interesses financeiros estão sempre correndo paralelamente aos governantes, estes quando muito atrapalham um pouco, mas não impedem o ímpeto do progresso.
A votação foi mais uma daquelas folclóricas em que os deputados, de ambos os lados, se esmeraram com frases burlescas. Os que votaram pela cassação da Dilma se esparramaram em favor do Temer, com raras exceções; e a claque da esquerda festiva marchou unida em posição contrária. Quanta estultice!
E pensar que os contribuintes é que pagam os subsídios dos políticos para usarem e abusarem da nossa paciência. Evidente que nenhum deles nos representa, cada qual procurou nortear seu voto de acordo com interesses alheios ao povo, dai por que a democracia que vivemos é mera fantasia.
Pois temos pessoas que estão acima da lei e outras que já deveriam estar presas, inclusive um condenado que percorre o país fazendo campanha política açodadamente. E os Tribunais coniventes. Até quando? A resposta fica por conta e na consciência de cada eleitor. Chega dos mesmos!
“O Parlamento é um circo de mentira. Nenhuma governante deixa de ter maioria no legislativo. Por quê? Porque o Poder inebria e seduz a camarilha política!”
Edson Vidal Pinto