Vários “Camelos” Para Atrapalhar!
Fico imaginando os tropeços e incômodos do Bolsonaro na direção do país; lembrando que a demolição do Estado brasileiro começou bem lá trás, com Fernando Henrique Cardoso. Estou me referindo de quem semeou o socialismo no solo pátrio, pois foi ele dissimulado e o maior responsável pela eleição do Lula.
O Serra foi apenas um inocente útil enganado por um aliado do mal. Quem votou e elegeu o Bolsonaro tinha consciência que ele era a única opção viável para impedir que o pior acontecesse: o fim do regime democrático. Ou alguém duvida que o Haddad ET caterva não tivesse esta intenção? Se o eleitor consciente não reagisse hoje estaríamos amargando a mais odiosa corrupção com as agruras que passa a Venezuela.
Venceu o candidato mais votado, apesar da ignorância ter fracassado no atentado contra a sua vida. Postulante solitário de partido político inexpressivo e sem base de apoio, só foi eleito pela vontade dos eleitores contra tudo e todos, fato inédito na história do Brasil.
As velhas raposas políticas acostumadas a dividir o Poder antes do pleito tiveram apenas que assistir de longe e com o rabo entre as pernas. O Presidente só colheu bônus nos primeiros dias que antecedeu o anúncio dos nomes dos Ministros de seu governo, pois a Imprensa não perdoou o porquê da indicação de tantos militares.
A bem da verdade ele também pecou quando indicou alguns “camelos” que estão sob suspeita de ilicitudes. O pior aconteceu quando seus filhos acharam que poderiam falar pelo próprio pai; e um deles envolvido na névoa negra da corrupção. Nada disso contribuiu para melhorar a credibilidade do novo governo.
E como num conto de terror surge a figura grotesca de um guru que se tornou o Rasputin desta história. Um velho “camelo” místico de previsões catastróficas. E com tudo contra, os nobres congressistas souberam paramentar bem os seus imprestáveis e velhos “Camelos” para jogar no time das conhecidas barganhas. As reformas pretendidas ou são “negociadas” ou vão para as calendas.
E o Brasil que se lixe. E com este quadro de incertezas, apesar das boas iniciativas governamentais no combate efetivo a corrupção e saneamento da Administração Publicam, bastou o anúncio de contenção de despesas das Universidades Publicas para eclodir passeatas de estudantes com o barril de pólvora orquestrado pelos Sindicatos e Partidos Políticos de esquerda.
E começaram muito cedo a surgir vozes discordantes para desacreditar o governo que ainda engatinha. Ontem foi o lobo e hoje ao invés de outro “camelo”, um Lobão.
Mas apesar de tudo é muito pouco tempo para dispersar, o Presidente não cometeu nenhum ato que possa ter colocado e risco a democracia e muito menos praticou ou permitiu corrupção no seu governo.
Ele ainda está na fase de aprendizado, pois exercer cargo no Executivo exige muita experiência e só errando é que se aprende a governar.
Ou será que ninguém errou quando iniciou uma jornada de administrador na vida pública? Basta o Presidente tirar os fétidos “camelos” de seu caminho, falar menos e acreditar que ainda pode ser um bom estadista. Suficiente para o trem de o Brasil entrar nos trilhos...
“O camelo é um animal fedorento, que rumina, é grande demais e desajeitado. No deserto é útil como meio de locomoção e transporte. No zoo uma figura das Mil e Uma Noites. Na sala de visitas um entrave e no caminho de qualquer pessoa um atraso de vida!”
Edson Vidal Pinto