Violência Policial.
Volta e meia à imprensa faz alardes sobre a violência da polícia nas ações que lhe são exigidas. É claro que existem excessos injustificados por parte de alguns, porém às vezes é indispensável o uso da força.
Ninguém num país de primeiro mundo ousaria discutir ou desobedecer a uma ordem dada por um policial, pois todos sabem muito bem que ele está no exercício regular de seu direito de servidor público. Na ação ele detém status de autoridade e desde que atue dentro dos limites legais, merece total respeito.
Dias atrás a TV mostrou um lance do carnaval de Guaratuba, quando após o encerramento do mesmo na avenida principal da cidade, três ou quatro mulheres permaneceram no meio da rua atrapalhando o fluxo normal dos veículos.
Os Policiais Militares tentaram retirá-las do local e como elas insistiriam em permanecer, eles prontamente empurraram as mesmas em direção à calçada. Foi destacado na reportagem o uso abusivo da força. Pura hipocrisia. Quem estava certo ou errado no episódio? Os policiais que estavam cumprindo o dever ou as mulheres exibicionistas? Quando o policial dá uma ordem para desobstruir o local o atendimento teria de ser imediato, sem cenas e nem oposição.
A atitude tomada estava dentro dos padrões regulares. Talvez na América elas fossem algemadas e conduzidas num camburão até a delegacia mais próxima. E com certeza seriam penalizadas por um Juiz Municipal.
Em outro fato objeto de reportagem de âmbito nacional, uma motorista embriagada, dizendo-se Juíza, afrontou e desacatou os policiais que lhe abordaram. Os policiais sem jeito ouviram todos os impropérios e ficaram quase sem ação, até que depois de longo tempo conduziram-na à delegacia de polícia.
Ora, os brasileiros estão acostumados a desafiar as ações policiais, prevalecendo-se do cargo público que possam ter ou da amizade de algum político que possa posteriormente lhes “quebrar o galho”.
As Instituições Policiais e seus agentes merecem ser respeitados, têm histórias centenárias e na sua grande maioria são compostas de homens e mulheres idealistas e que colocam a própria vida para defender a população. Tem laranjas podres? Claro que tem. Qual Instituição não tem? O policial é aquele que caminha sobre a linha tênue e imaginaria que divide o bem do mal, o certo do errado, o honesto do crápula.
Necessita da devida valorização e respeito para que continue exercendo sua árdua tarefa. Um policial ferido ou morto em combate deveria sempre merecer da Sociedade as maiores homenagens públicas e suas famílias o devido é justo amparo do Poder Público.
Sem os policiais as cidades seriam verdadeiras metrópoles do crime. O Rio de Janeiro? Lá o crime tomou conta do Poder e se alastrou sem limites, devendo-se depurar as forças policiais e banir muitos de seus atuais dirigentes...
“No mundo moderno de tantos conflitos e estresse a profissão de policial é indispensável para a harmonia e ordem social. A sociedade lhes deve o devido respeito e reconhecimento”.
Edson Vidal Pinto