Vitamina “D” de Sol.
Desde que começou a maldita pandemia do Coronavírus a classe médica tem mergulhado num oceano de opiniões desencontradas que os pobres mortais não sabem mais se correm ou ficam esperando o pior acontecer. Como exemplo chulo está na eficácia ou não da Ivermectina não para evitar mas para prevenir consequências mais graves do vírus.
Tem esculápios que juram de pés justos para Hipócrates que referido medicamento é um simples vermífugo e não serve para nada contra o vírus chinês; outros que pensam em contrário também juram que é um remédio adequado e eficaz para dar mais imunidade ao organismo humano a fim de evitar o pior da doença. Putz, que encruzilhada : se ficar o bicho come e se correr o bicho pega!
Pelo que dá para entender o jogo em questão está empatado e ninguém sabe para qual dos lados a corda vai arrebentar. Outra coisa interessante que dá para perceber é a preocupação que os leigos têm quando alguém veicula no Facebook notícia dando conta da eficácia da Ivermectina porque logo vem um descrente e coloca em letras garrafais no espaço seguinte : é fake. Mas é um “fake” diferente porque parece digitado com muito ódio no coração. Enfim somos todos cobaias de laboratórios milionários sabidamente participantes de um mesmo cartel responsável pela produção de todos os medicamentos colocados nas vitrines das farmácias.
E daí ? O que fazer. Acho que no fundo prevenir e reforçar a imunidade do organismo humano com uso de medicamento mesmo considerado impróprio com o acréscimo de outros como as vitamina “d”, “c” e zinco ; vamos e venhamos que isto não seria motivo para tanta polêmica e contestação na área da medicina e rodinhas entre amigos. Pois com certeza se prestaria para melhorar a qualidade de vida do usuário sem colocar em risco a sua própria saúde.
Se eu fosse médico confesso que não desaconselharia ninguém que quisesse usar medicamentos para prevenir contra os males em geral e não esperaria (no caso da COVID) que os sintomas se agravassem para daí tentar reverter a doença e no final entubar o paciente. Mas como não sou porque meu ideal de servir a sociedade foi outro bem diferente, não entro de gaiato nessa discussão e simplesmente faço o que meu médico de confiança diz para eu fazer. E haja Ivermectina e outras coisas mais. E quem não se conformar com dita cuja medicação não precisa me atirar pedras e nem me fuzilar num paredão. Isto posto vou ao que interessa.
Como parte da recomendação a orientação é tomar “banho” de sol para reforçar a vitamina “d” no organismo e como estou na praia de Guaratuba e a dez metros da piscina de casa não vi problema nenhum para cumprir tão gratificante receita. Só que o sol não está cooperando nenhum pouco porque do último dia 30 até hoje ele só brilhou mesmo por aqui por quatro míseros dias, pois está chovendo a cântaros. E o pior quando aparece um arremedo de sol no intervalo da chuva, depois das 15 horas vem um friozinho do mar que é de arrepiar. Como pode ? Pleno verão no litoral do Paraná com chuva até que é normal, mas com frio aí já é demais.
Estou sem absorver vitamina “d” ao natural e sem agasalho de inverno, pena mesmo é que esqueci do esqui na esperança que ainda caia neve nesta temporada exageradamente curitibana. Acho que para ficar no sol terei que voltar em julho para o litoral quando a temporada de inverno talvez faça acinte para o verão e resolva aquecer o mar de Guaratuba e proporcionar uma longa estiagem sem chuva. Até lá vou rezar para que o COVID não me pegue primeiro pela falta de vitamina “d” …
“Claro que vitamina “d” pode ser suprida com comprimidos, mas eu queria que ela fosse natural através do sol para também amorenar meus cambitos branquelos. Quando voltar a Curitiba depois da temporada em Guaratuba ninguém vai notar que estive veraneando no litoral. Salvo que eu unte meu corpo com óleo retirado de um carro antes de ser lubrificado.”
Edson Vidal Pinto