Voltando à Mesmice!
Hoje, 14 de junho de 2.017, quarta feira.
O desgoverno Temer propicia tanta angústia pela falta de uma saída honrosa que mergulhou a sociedade brasileira no caos. No caldo de desgraças estão atolados os três poderes da República pela fragilidade e descompostura de muitos de seus integrantes.
São raras as exceções que podem ser contadas nas pontas dos dedos. A atual quadra do país me fez lembrar-se de um filme inglês intitulado "O Homem que Nunca Existiu", cujo roteiro, em apertadíssima síntese, tinha por cenário as semanas que antecederam o "Dia D". A trama consistia em enganar os alemães sobre o local do desembarque dos aliados na costa da França, pois a duvida dos inimigos era saber se o desembarque seria em Calais ou na Normandia.
Para ludibriar a Inteligência alemã os ingleses deram "vida" a um morto! Este era um jovem que havia morrido de pneumonia. Criaram uma identidade fictícia como se o morto fosse um oficial da RAF que carregava numa pasta de couro, algemada em seu pulso, o plano de invasão por Calais. Colocou o corpo, vestido com uniforme militar, documentos pessoais, libras e o levaram de submarino até a costa da Itália onde foi deixado no mar.
O "militar" foi levado pela correnteza até à praia, quando foi localizado pela polícia. Procedida à autópsia foi constado afogamento (a pneumonia deixa gotas de água nos pulmões). A trama enganou os alemães e os Aliados desembarcaram pela Normandia. E por que me lembrei deste filme? Porque no Brasil quem nos governa é "Um Homem que Deixou de Existir!".
O apego de Temer ao Poder é tão grande que ele rasgou sua biografia de professor universitário, o seu passado Político decente, para se tornar um dirigente sem futuro. Cercado de malandros oportunistas está prestando um desserviço e maculando o nome do país perante o mundo. Pois a corrupção com seu respaldo esta unindo os envolvidos e afrontando a moralidade pública.
Sua absoluta falta de credibilidade e governabilidade se escancara na medida em que seu nome aparece em grandes escândalos. Presentemente os "perseguidos políticos”, unidos, estão tramando na calada da noite impedir o avanço das investigações policiais para se safarem da corrupção que eles próprios implantaram, inclusive usando do mecanismo estatal como arma intimatória contra os agentes da Lei.
O TSE teve a oportunidade de cortar o mal pela raiz, porém o Gilmar e alguns coadjuvantes destemperados e servis optaram por descumprir os ditames legais. A degradação chegou num nível inimaginável. E pensar que tem uma nova geração vindo atrás e pedindo passagem...