Empresário paranaense aponta os principais aspectos da inserção da tecnologia no transporte de cargas
Mesmo diante de um cenário tecnológico ainda em desenvolvimento, Marcos acredita que essa realidade vai mudar muito em breve
Segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), quase 65% dos caminhoneiros temem ter o veículo roubado ou furtado durante o trajeto. Isso demonstra o cuidado que as empresas devem ter com questões que precisam ser avaliadas constantemente para um bom desempenho logístico da frota. Caminhão e motorista exigem um acompanhamento mais preciso.
Uma gestão de frota eficiente gera impactos positivos nos resultados de determinado negócio. Em um mercado de alta demanda, é um diferencial ainda mais importante para qualquer empresa. Nesse sentido, a tecnologia é uma ferramenta essencial para aperfeiçoar o uso dos recursos do setor.
Para Marcos Teixeira, diretor da Costa Teixeira Logística, não resta dúvidas de que a inserção de novas tecnologias na gestão de frotas é uma tendência. “No Brasil, comparando com outros países mais desenvolvidos, pode-se dizer que o uso e a adoção de novas tecnologias para controle e otimização por empresas de transporte ainda está engatinhando quando olhamos para a enorme quantidade de produtos e possibilidades, mas este cenário vem mudando e é algo sem volta”, aponta.
Um bom exemplo de tecnologia utilizada nesses casos é a telemetria, que permite acompanhar os comportamentos dos motoristas em tempo real, identificando infrações que aumentam os riscos de acidentes. Com isso, o gestor consegue enfocar a análise do veículo, como localização exata, consumo, velocidade, volume de combustível, volume de Arla 32, frenagem, utilização da marcha lenta, entre outros.
Podemos dizer então que tecnologias são ferramentas que auxiliam na resolução de problemas e automatizam os processos, facilitando a gestão de frotas. No lugar da alimentação de planilhas de modo manual, o gestor utiliza softwares que proporcionam o acesso aos dados por meio de relatórios e indicadores, deixando o trabalho mais profissional e menos suscetível a erros. Assim, devemos tratar a tecnologia como aliada fundamental de nossos negócios, aprimorando-os e os atualizando à medida que avançarmos em algumas questões.
Para Teixeira, esse processo ainda requer alguns ajustes. “Atualmente ainda temos uma carência de fornecedores para algumas tecnologias e também um descompasso entre os valores cobrados por algumas soluções e os benefícios que elas geram. No entanto, no longo prazo, veremos cada vez mais um aumento na gama de soluções disponíveis no mercado e com um custo cada vez mais atrativo, o que fará com que o setor de transportes, que ainda é muito tradicional e cético em relação a este tema, passe a ser mais e mais receptivo a novas soluções. Estamos alguns anos atrás de países de primeiro mundo, mas este gap está cada vez menor”, completa.
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