Especialista analisa o impacto do fim da desoneração da folha de pagamento nas empresas
Para reduzir o déficit das contas públicas e reforçar o caixa, o governo federal anunciou o fim da desoneração da folha de pagamento, incentivo que começou em 2011. A partir de julho, empresas de 50 setores da economia como, por exemplo, têxtil, eletroeletrônico, calçados e tecnologia da informação, voltarão a pagar a alíquota de 20% de contribuição previdenciária. O benefício será mantido apenas para os segmentos do transporte coletivo rodoviário, metroviário e ferroviário, construção civil, obras de infraestrutura e comunicação, ou seja, continuarão recolhendo para a Previdência Social até 4,5% sobre o faturamento.
A desoneração da folha de pagamento foi instituída para estimular o crescimento da produção, explica Euclides Locatelli, diretor da EACO Consultoria e Contabilidade. Para ele, o governo federal penaliza mais uma vez o setor produtivo. Avalia que o fim das desonerações vai retardar a recuperação econômica e tem o mesmo efeito de um aumento de imposto. “A medida retira a possibilidade de as empresas de contribuir para a Previdência com base no faturamento, resultando elevação da carga tributária e alteração do sistema de cálculo dessas contribuições”, observa.
O especialista acredita que, ao contrário do que pensa a equipe econômica do governo, a reversão da desoneração da folha de pagamento trará consequências óbvias ao setor produtivo. “Com certeza, as principais serão ocorrência de mais demissões e estímulo maior ao trabalho informal”, constata Locatelli. Ele sinaliza que os trabalhadores também serão privados de eventuais benefícios que as empresas poderiam proporcionar. “Até mesmo as remunerações salariais poderão ser menores”, coloca.
Diante desse cenário de crise econômica, “patrocinada pela irresponsabilidade da gestão pública e com malversação do dinheiro público”, Locatelli assinala que com a extinção do benefício, as empresas que não integram os setores que continuarão com a desoneração na folha de pagamento, precisam se reorganizar e se reinventar para evitar o encerramento de suas atividades.
Locatelli assegura que para as empresas enfrentarem todo esse processo devem buscar a orientação do profissional da contabilidade. “Assim terão mais oportunidades de planejar com eficiência a redução de custos para não precarizar a estrutura interna de funcionamento e continuidade da organização”, sublinha.
Sobre a EACO
A EACO Consultoria e Contabilidade, com sede em Curitiba, atua no segmento há quase 40 anos, e tem como meta prioritária a excelência na prestação de serviços, pautada sempre no conceito de que a contabilidade é a ferramenta vital para a gestão de negócios. É pioneira na informatização de processos contábeis e mantém investimentos em tecnologia de ponta visando agilidade e otimização dos sistemas. Coordenada pelos empresários Euclides Locatelli e Dolores Biasi Locatelli, a empresa se consolida no mercado pela confiança, credibilidade e reconhecimento, frutos do trabalho de uma equipe de profissionais competentes, comprometidos e que dedicam seus esforços e talentos para prestar um serviço de qualidade.
Serviço – EACO Consultoria e Contabilidade
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