Projeto quer ampliar o número de castrações gratuitas de cães e gatos nas cidades paranaenses
Minimizar os problemas de superpopulação de cães e gatos semi domiciliados ou em situação de abandono nas ruas de cidades paranaenses e promover equilíbrio entre saúde pública e bem-estar dos bichos são as propostas do Castramóvel, veículo adaptado para a esterilização animal gratuita, e que está sendo levado aos municípios paranaenses em parceria com as prefeituras e instituições protetoras.
O Castramóvel, projeto do deputado federal Osmar Bertoldi, está sendo apontado como uma alternativa para ampliar políticas públicas de saúde animal e um reforço para reestruturar programas de educação e contribuir para difusão de campanhas de vacinação e de adoção e também ações em favor da guarda responsável e de combate ao abandono.
Até hoje, já compraram os castramóveis as prefeituras de Palmas, Rio Banco do Sul, Paranaguá, Ivaíporã. Pato Branco, Cascavel, Toledo, Corbélia, São Mateus do Sul, Campina Grande do Sul, Almirante Tamandaré, Dois Vizinhos, Fazenda Rio Grande, Paranavaí, Assis Chateaubriand, Cambé, Céu Azul, Colombo, Jaguariaíva, Pinhais, Quatro Barras e Tibagi. “No Paraná, serão 80 veículos”, destaca Bertoldi ao custo de R$ 120 mil cada. Esses municípios irão adotar os veículos como ferramenta de trabalho na área da saúde pública, completa o parlamentar.
A principal finalidade do projeto é servir a pessoas mais carentes que não têm condições de pagar uma esterilização particular, que gira em torno de R$ 400 a R$ 500, ou até mesmo da castração popular promovida por entidades de proteção animal, ao custo de R$ 100 a R$ 150. É bom lembrar que a castração é vantajosa para o animal e também para as pessoas.
Médicos veterinários observam que a cirurgia previne doenças do aparelho reprodutivo em machos e fêmeas e também aumenta o tempo de vida dos animais. Um dos benefícios do Castramóvel é contribuir para um controle de natalidade de cães e gatos errantes, reduzir os perigos da procriação sem controle e promover a prevenção de zoonoses que podem afetar os seres humanos.
Bertoldi coloca que muitos tutores dão abrigo, comida e água, mas deixam os animais domésticos soltos. Geralmente procriam e são recolhidos para ter os filhotes, que, posteriormente serão doados sem nenhum critério. O projeto pretende contribuir para reforçar a responsabilidade das pessoas para com seu cão ou gato. Elas precisam saber que deixar os bichinhos livres nas ruas sem serem castrados contribui para a proliferação de zoonoses e outras doenças, além de configurar como maus-tratos, punidos por lei.
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