Uninter lança graduação em Smart Cities, inédita no país
Mais do que capacitar profissionais para o mercado de trabalho, o Centro Universitário Internacional Uninter prepara cidadãos para transformar a sociedade. Seguindo esse caminho, a instituição lança para todo o país a primeira graduação em Gestão de Cidades Inteligentes (Smart Cities). O objetivo do curso é formar gestores capazes de criar e implementar soluções para os problemas relacionados ao crescimento dos centros urbanos, levando em conta o desenvolvimento econômico e o bem-estar da população.
De acordo com projeções da ONU, a população mundial chegará perto dos 10 bilhões de habitantes em 2050. No Brasil, o pico populacional deve ocorrer em 2047, quando a população poderá atingir mais de 320 milhões de habitantes. “As cidades precisam se reinventar urgentemente e o uso da inteligência no planejamento urbano se tornou essencial nessa tarefa. A nossa graduação em Smart Cities vai preparar profissionais para enfrentar os desafios relacionados a mobilidade, eficiência energética e sustentabilidade”, ressalta Jorge Bernardi, vice-reitor da Uninter.
Cidades como Yinchua (China), Copenhague (Dinamarca) e Songdo (Coreia do Sul) dão exemplos ao mundo todo. Sensores subterrâneos que detectam as condições do tráfego e reprogramam os semáforos, redução na emissão de carbono a partir do investimento em malha cicloviária, sistema pneumático de lixo que automaticamente classifica o material e o recicla, são algumas das iniciativas.
O Brasil também dá os primeiros passos. Em Santos (SP), o destaque é o aplicativo SIGSantos, que auxilia no mapeamento urbano da cidade e na tomada de decisões públicas. Tubarão (SC), possui com a maior usina solar do país, entre cidades de 100 mil a 500 mil habitantes.
O tema é urgente, mas vem sendo discutido há algum tempo. O Plano Diretor de Curitiba (PR) foi criado em 1966, direcionando o crescimento da capital de forma linearizada. De lá pra cá, foram realizadas grandes mudanças no mapa da cidade, mas que buscaram se manter fieis ao plano original.
“É evidente que as necessidades sociais mudaram e, mesmo as cidades que já possuem um plano, como a capital paranaense, precisam se reinventar, com o apoio de soluções tecnológicas que antes não existiam. É crescente a demanda no mercado por pessoas preparadas para atuar nesse sentido”, explica Bernardi.
O profissional dessa área poderá trabalhar em órgãos públicos da administração municipal, estadual e federal, institutos de planejamento urbano, setores de pesquisa e empresas privadas voltadas para projetos urbanos.
O curso de Gestão Inteligentes (Smart Cities) tem duração de dois anos, é a distância, e título de Tecnólogo. A estrutura curricular do curso é estabelecida a partir das seguintes áreas: Planejamento e Inteligência Urbana, Sustentabilidade, Mobilidade Urbana, Eficiência Energética, Recursos Naturais, Construções Inteligentes, Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).