Alergias: saiba como acontecem e conheça as mais comuns
Algumas delas podem ter o componente genético como causa maior para aparecimento, mas em outras não há uma explicação do porquê. Em algum momento da vida, o organismo identifica determinada substância como estranha e começa a desenvolver anticorpos, desencadeando uma série de reações na resposta alérgica.
A diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Dra. Alexandra Sayuri Watanabe, conta que as reações alérgicas podem envolver qualquer parte do corpo, mas são mais prevalentes nas vias respiratórias: rinoconjuntivites, sinusites e asma. Podem acometer pele também: dermatites atópicas, dermatites de contato e raramente podem ser graves, chamadas de reações anafiláticas.
Entre as alergias mais peculiares podemos citar urticária (manchas na pele vermelhas e elevadas que coçam muito); alergia ao frio e até mesmo à água (raríssima, mas já com caso descrito na literatura), e ao sêmen.
“Há vários medicamentos que podem ser utilizados na resposta alérgica, sendo os mais conhecidos os chamados "antialérgicos", ou anti-histamínicos. Eles bloqueiam um receptor de uma das substâncias que são liberadas pelas células durante uma reação alérgica, agindo mais quando há lesões cutâneas, coriza, espirros, coceira na pele e no nariz, e olhos. Dependendo da gravidade da reação, são necessários outros medicamentos, como adrenalina e corticoides”, explica Dra. Sayuri.
Sobre a ASBAI
A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia existe desde 1946. É uma associação sem finalidade lucrativa, de caráter científico, cujo objetivo é promover o estudo, a discussão e a divulgação de questões relacionadas à Alergologia e à Imunologia Clínica, além da concessão de Título de Especialista em Alergia Clínica e Imunologia a seus sócios, de acordo com convênio celebrado com a Associação Médica Brasileira. Atualmente, a ASBAI tem representações regionais em 21 estados brasileiros.
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