SBEM-PR participa do Circuito Corrida de Rua pelo Dia do Combate ao Colesterol
Manter uma vida saudável, praticando exercícios físicos e evitando comer alimentos gordurosos é essencial para evitar o alto colesterol. Parar de fumar também é uma atitude que ajuda a neste controle. Com objetivo de conscientizar a população sobre os riscos do colesterol alto, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Paraná (SBEM-PR) participa da 3ª Etapa do Circuito Corrida de Rua de Curitiba, no dia 20 de agosto, domingo próximo.
A SBEM-PR aproveita a movimentação no local da largada, para distribuir panfletos com informações importantes sobre diagnóstico, mudança no estilo de vida, continuidade e aderência ao tratamento medicamentoso, essenciais para um controle efetivo dos níveis de colesterol. A prova tem largada às 7h, no 20º BIB, localizado na Rua Erasto Gaertner, 598, Bacacheri. A ação faz parte da campanha da SBEM-PR para o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, celebrado em 8 de agosto. Este ano o tema da campanha é “Colesterol no alvo: abrace essa ideia e proteja seu coração”.
As doenças cardiovasculares, representadas pelo infarto do miocárdio (IAM) E Acidente Vascular Cerebral (AVC ou derrame) são a principal causa de morte no mundo. A dislipidemia, que é a presença de níveis elevados de gorduras (colesterol e triglicerídeos) no sangue, é o principal fator de risco tratável para evitar infarto e derrame. Todos os anos as doenças cardiovasculares fazem cerca de 17,5 milhões de vítimas ao redor do mundo, número que poderia ser reduzido com um efetivo controle do colesterol.
Segundo a endocrinologista Maria Augusta Karas Zella, médica que integra a diretoria da SBEM-PR, fatores como obesidade, sedentarismo, alimentação rica em gordura, estresse e tabagismo são fatores de risco modificáveis pela adequação do estilo de vida.
Mas em alguns pacientes o colesterol alto ocorre por alterações do metabolismo e por fatores genéticos. “Nestes pacientes está indicado o uso de medicações para um efetivo controle, e o tratamento é para vida toda. Não se pode abandonar o remédio, para não aumentar o risco de infarto e AVC”, afirma a médica.
O alerta não é por acaso, já que a baixa adesão ao tratamento medicamentoso é frequente. Estudos indicam que 50% dos pacientes param de usar estatinas após um ano, e 40% dos pacientes que já tiveram doença coronariana, não aderem ao uso contínuo dessas estatinas. Esclarecer, divulgar e orientar esses cuidados pode salvar vidas e aumentar a sobrevida desses pacientes.
SERVIÇO
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