Conde Baltazar lança primeiro disco solo no Teatro do Paiol
O músico e compositor Conde Baltazar estará no palco do Teatro do Paiol para o show de lançamento do seu primeiro álbum solo. Batizado de Lover haus, o disco será apresentado ao vivo pela primeira vez no dia 16 de dezembro (sexta-feira), às 20h.
Conde Baltazar é figura fácil nos palcos. Além da carreira de ator, tem se destacado com a Trombone de Frutas, banda que que ajudou a fundar, sendo o vocalista, letrista e, claro, frontman do grupo, hipnotizando o público com seus gestos, olhares e performances.
Lover haus começou a nascer em 2015, quando Conde foi contemplado com um edital do SESC Paço da Liberdade. Durante um mês, esteve no estúdio do local registrando músicas que havia acabado de compor. São 11 canções em que podemos ouvir o músico com mais intimidade.
“O processo de composição se deu num momento em que vivia uma paixão muito forte, um ciclo que desenhei, escrevi e compus muito. Quase todas as canções surgiram nesse momento. Era uma sensação recorrente no corpo”, explica Conde. “Pela primeira vez, pensei muito mais em como seria para uma pessoa pegar o disco e começar a tocar do começo. Acho que essa linha dramatúrgica fica um pouco exposta na hora de organizar o desenho cronológico do disco”, completa.
Se na Trombone de Frutas o músico se dá ao luxo fazer parte de uma miscelânea que vai da calmaria ao êxtase, com experimentos e brincadeiras em músicas com inúmeros momentos, em seu novo trabalho, Conde apresenta-se a si mesmo. São 11 canções diretas em que podemos confirmar a busca por um “desenho sonoro”- vale lembrar que é também um artista visual. Um resumo disso está no título do álbum, uma mistura de inglês e alemão. As letras, no entanto, são em português, com duas cantadas com um belo sotaque em inglês.
“As canções vêm e se instalam – de estar tocando e gostar de uma sequência de acordes, colocar uma melodia vocal e a música aparecer, mas muito partindo do que estou vivendo ou sentindo”, descreve. Conde compõe desde os 16 anos, quando aprendeu a tocar violão, estudando o método clássico na Embap – Escola de Música e Belas Artes de Curitiba. “Agora estou produzindo bastante com guitarra, palheta, amplificador, pedais. Isso está me dando um outro chão, outra referência para compor”, finaliza.
No disco, o músico conta com seus colegas de Trombone de Frutas: Marc Olaf (teclas e baixo), Rodrigo Chavez (baixo), João Taborda (bateria) e Lauro Ribeiro (trombone, trompete e flugel). Outros músicos também participaram da gravação, como Rodrigo Lemos (guitarra), Marano (baixo), Luis Bourscheidt (bateria) e Igor Amatuzzi (synths), que também mixou o disco. A captação foi feita por Lucas Paixão e a masterização ficou a cargo de Carlos Freitas.