Dani Black em cartaz na Caixa Cultural Curitiba
A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 4 a 6 de agosto, show do compositor, guitarrista e intérprete de grande potência vocal Dani Black. O carismático e bem humorado filho de Tetê Espíndola, traz ao palco seu segundo disco de estúdio, Dilúvio. O show já esteve em cartaz em diversas cidades brasileiras e de Portugal.
Aos 30 anos, Dani Black é um criador inquieto. Parceiro de Zélia Duncan e Chico César, com músicas gravadas por Ney Matogrosso, Maria Gadú, Elba Ramalho, Tiago Iorc, Pedro Mariano e 5 a seco (grupo do qual fez parte), ele lançou seu primeiro álbum solo, chamado Dani Black, em 2011, disco de canções de amor.
Dilúvio revela “um dilúvio de ideias, de mensagens, de sensualidade muitas vezes”, diz Dani. “É um disco espontâneo. Por mais que tenha sido feito minuciosamente, a parte orgânica, que sou eu, é muito espontânea.”
A referência mitológica do dilúvio – da tempestade seguida da reconstrução –
reflete um estímulo criativo. “O dilúvio não quer ser bonito, é uma força da
natureza. Então, é espontâneo, como só a natureza sabe ser, implacável e generosa ao mesmo tempo”, diz Dani. “Quero tirar o que tem de mais valor em mim, sou um cara visceral. E o que me toca, que naturalmente vai pra minha composição, é tentar furar as pessoas, mexer com elas e segurá-las até o final na mesma intensidade. Quero que viajem nas imagens que estou propondo.” Sem dispensar importantes referências, ele deixa pegadas fundas no caminho suave, como só faz quem tem groove.
O novo disco foi finalista na categoria de “Melhor Álbum POP” do ano no Prêmio da Música Brasileira 2016, o mais aclamado prêmio de música do país. Também foi contemplado com duas nominações ao Latin Grammy 2016. “Dilúvio” foi indicado a “Melhor Álbum de Música Popular Brasileira” e sua canção “Maior”, que tem a participação de Milton Nascimento, recebeu a indicação de “Melhor Música em Língua Portuguesa”.
Apesar das diferenças estéticas, Milton Nascimento e Dani Black se afinaram no aspecto humano e poético. Depois da participação de Milton nesse disco, Dani foi convidado a integrar os projetos “Mar Azul” (em que interpretou "Travessia”) e “Mil Tom” (cantando “Paisagem na Janela”) e o Teatro Mágico o chamou pra participar de seu álbum dedicado ao Clube da Esquina.
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