Jovens profissionais revelam o que os atrai em uma empresa
Já existem empresas no país que oferecem propostas de acordo com este novo perfil de profissional, como a startup brasileira de atuação global Pipefy, com sede em Curitiba, que acaba de selecionar 19 profissionais para participar da segunda edição de seu concorrido programa de talentos “Pipefy Young Guns.
A Pipefy, uma das startups de tecnologia com maior potencial inovador, em termos globais, criada pelo executivo Alessio Alionço há apenas três anos no Brasil, em Curitiba (PR), se encaixa perfeitamente neste novo modelo de trabalho almejado por esta nova geração. E a boa notícia é que ela tem avançado a passos largos no segmento. A empresa divulgou há poucos meses o recebimento de mais um aporte de investidores, agora no valor de US$ 16 milhões (quantia que chegaria atualmente à casa dos R$ 60 milhões). O novo aporte série A tem como principal fim o investimento em engenharia de produto. E faz parte do planejamento da empresa dobrar o número de funcionários, o que envolve tanto esta área quanto a ampliação da equipe comercial, principal foco do programa de talentos Pipefy Young Guns, que está com sua segunda edição em curso pela empresa. Para este ano de 2018, antecipa Alessio Alionço, a Pipefy projeta triplicar seu número de clientes e sua receita.
Para isso, a empresa conta, entre outras estratégias, com seu programa de talentos Pipefy Young Guns, que nesta segunda edição superou o número de inscritos quanto à edição 2017, registrando 1.480 candidatos. Como resultado do processo seletivo desta segunda edição, a empresa divulgou a relação de 19 profissionais aprovados, que participarão do programa de treinamento durante um ano. Aqueles que se saírem bem ao longo desse período poderão ser efetivados ao final, e o que mais se destacar passará por um treinamento complementar no escritório da Pipefy no Vale do Silício, na Califórnia.
“Não temos um número definitivo, entre os jovens participantes, para contratar. Estamos em expansão e buscando profissionais competentes e com o perfil da empresa, é claro que sempre buscaremos um lugar na Pipefy para talentos”, assegura o CEO e fundador da Pipefy, Alessio Alionço. “A Pipefy é uma empresa que nasceu e tem atuado com uma filosofia global, sendo referência em sua área de atuação, e queremos que os talentos de Curitiba e do Brasil percebam que não precisam ir para outros estados ou países para trabalhar em uma empresa mundial, com tecnologia reconhecida internacionalmente”, destaca.
O QUE OS JOVENS BUSCAM
Profissionais curiosos, com sede de conhecimento e que desejam construir algo de grande impacto. Jovens com atitude positiva e bem-humorada, que, ao invés de desculpas, encontram soluções. Profissionais com capacidade de traçar objetivos e de se organizar para torná-los realidade. Que buscam empresas que ofereçam liberdade de criação. Que se sintam confortáveis em ambientes e situações de pressão e desafios. E mais: que gostam de trabalhar em equipe. Essas características, procuradas pela Pipefy, ao recrutar novos profissionais, ganham ênfase no programa Pipefy Young Guns. “No programa, selecionamos universitários e recém-formados, das mais diversas áreas, que desejam participar da construção de uma empresa global. As características que elencamos como determinantes são mais importantes que aspectos demográficos, por exemplo, e estão de acordo com nossa cultura e valores”, enfatiza o diretor de operações, Felipe Carvalho.
De seu lado, os jovens profissionais buscam uma empresa dinâmica, que não limite seus horizontes de crescimento e lhes permita desenvolver aptidões multidisciplinares, que lhes abram as portas para uma carreira global. Selecionado nesta segunda edição do Pipefy Young Guns, Maurício Luiz Munarini, de Chapecó (SC), tem 24 anos. É formando em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Ele acredita que o mercado de trabalho está começando a absorver as novas motivações e desejos dos jovens profissionais. “A Pipefy parece estar muito avançada nisso. Nossa geração não aceita mais os modelos tradicionais de empresas da década passada, e isso é incrível”, defende.
NOVOS MODELOS DE EMPRESAS
Maurício Luiz Munarini enfatiza que o jovem precisa ter liberdade de pensar, que suas ideias devem ser ouvidas e seu impacto no todo deve ser sentido. “Não queremos ser só mais um, mas sim ser uma parte importante da empresa em que trabalhamos. Flexibilidade e autonomia também são questões muito importantes. Remuneração já não é mais o único referencial para uma escolha profissional”, considera.
De acordo com ele, a maior motivação para se inscrever na seleção do Pipefy Youg Guns foi a oportunidade de ajudar a construir algo grandioso na área de tecnologia no Brasil. “Além do crescimento individual, da troca de experiências, dos desafios diários e do companheirismo mútuo entre as pessoas”, acrescenta. Maurício Munarini conta que já trabalhou em grandes empresas, mas enfatiza que nada se compara a esse ritmo acelerado de mudanças e desafios. “Se você é uma pessoa que não se contenta apenas com um cargo estável, uma startup com certeza vai lhe fazer feliz. E o que é melhor do que ser feliz trabalhando?”, assinala.
Para Daniely da Silva Gomes, 23 anos, de São Gonçalo (RJ), formada em Administração de Empresas pela Universidade Federal Fluminense, também selecionada para esta edição do “Pipefy Youn Guns”, uma das grandes diferenças em fazer parte de uma startup está na velocidade com que tudo acontece. “E o quanto você é emponderado a ter a liberdade de ativamente construir algo que é muito maior do que você. E que pode mudar para melhor a vida de muita gente”, opina a jovem profissional.
“Em empresas de perfil mais tradicional, as pessoas já têm um mindset definido e uma rotina clara. Aqui na Pipefy, estamos sempre aprendendo e querendo aprender ainda mais”, afirma. Daniely Gomes nota que as novas gerações buscam por empresas que vivam no seu dia a dia os valores que pregam, empresas que ofereçam desafios reais e que disponibilizem condições para que o jovem atinja esses desafios, sempre priorizando o feedback, a comunicação e tendo propósitos claros. “As empresas precisam se preocupar mais com a construção de seu propósito e alinhamento de sentido”, aponta. “Vejo muitos amigos que trabalham em algumas organizações que, literalmente, só veem de positivo o fato de permiti-los pagar as contas. Mas eles não se identificam com a missão dessas empresas e vivem a semana esperando a sexta-feira chegar. Carreira, trabalho, tem que ser mais do que isso”, acredita.
Ela conta que decidiu participar da seleção do Pipefy Young Guns não só pelo propósito do programa, em termos de entrega de valor aos participantes, mas também pelas histórias das pessoas que trabalham na Pipefy. “Na internet se consegue achar muita informação sobre tudo. E é importante que você pesquise bem uma empresa antes de se propor a dizer que ela faz sentido para o profissional que você almeja se tornar. Para mim, foi nítido o quão alinhada é a missão da empresa com o que as pessoas que trabalham lá vivem todos os dias, com os seus valores. Não tinha como não querer fazer parte disso.”
SOBRE O PIPEFY YOUNG GUNS
Dos 1.480 inscritos na segunda edição do “Pipefy Young Guns”, 1.258 vieram de Curitiba e região e o restante de várias cidades das cinco regiões do Brasil. Houve também inscritos de outras nacionalidades, de países como Estados Unidos, Argentina, Itália, Alemanha, Síria, Espanha, Cuba, Índia, Paraguai e Colômbia. A maioria deles, quase dois terços, ainda está na faculdade. O terço final é composto por recém-formados.
Entre os 19 profissionais selecionados, que prosseguem no programa, ao longo de um ano de treinamento, 58% deles já concluíram o terceiro grau há algum tempo, enquanto que 42% são recém-formados. O CEO Alessio Alionço ressalta que há profissionais que participaram do Pipefy Young Guns e que hoje trabalham em funções de destaque, inclusive no escritório da Pipefy no Vale do Silício, na Califórnia. O empresário enfatiza que a Pipefy tem uma política de longo prazo quanto ao investimento em talentos, porque considera esta uma questão estratégica – para a empresa e para o país. “Podemos afirmar que temos os melhores do mercado brasileiro trabalhando aqui”, salienta.
SOBRE A PIPEFY
Startup fundada em Curitiba por Alessio Alionço, em 2015, é hoje uma referência global em plataforma especializada em gerenciamento de processos para empresas. No mesmo ano de sua fundação, foi selecionada para participar do programa de aceleração da 500startups, uma das maiores aceleradoras do Vale do Silício, na Califórnia. Durante o período de aceleração, foi a startup que mais cresceu entre as 30 participantes, ganhando o voto de confiança de grandes fundos de investimentos, que já investiram em empresas como Facebook, Airbnb e SpaceX. Em 2016, a empresa retornou ao Brasil, iniciando suas operações. Hoje, a Pipefy é uma empresa que emprega em torno de 114 pessoas. Em 2017, manteve taxa de crescimento entre 15% e 20% ao mês, o que demandou da startup a contratação de mais pessoas, criando com isso o programa Pipefy Young Guns.
A Pipefy está inserida no segmento de indústrias Saas (software as a service), em pleno crescimento. A empresa desenvolve um software em nuvem para que empresas possam gerenciar seus processos. Trata-se de uma solução disruptiva, por ser fácil de usar e no-code (não precisa de times de desenvolvimento para fazer o Pipefy operar na empresa). A plataforma é robusta o bastante para comportar processos complexos de empresas como Accenture, Visa, Santander e IBM entre outras, e simples o bastante para que qualquer pessoa possa configurar seus processos sem conhecimento de programação. Atende atualmente mais de 20 mil empresas em 150 países.
Pipefy
Rua João Gualberto, 1740 - Juvevê
Curitiba (PR)
Site: www.pipefy.com