Advogado Adriano Bretas é Cidadão Honorário de Curitiba
O advogado Adriano Bretas recebeu, no último dia 30 de junho, o Titulo de Cidadão Honorário de Curitiba, em sessão solene na Câmara Municipal.
O vereador Denian Couto, autor da proposta de outorga do título a Bretas, esclareceu que o prêmio de Cidadania Honorária é o mais alto galardão concedido pela Câmara Municipal de Curitiba. Acentuou que é o reconhecimento aos homens e às mulheres que não nasceram aqui, mas que escolheram Curitiba e dedicam suas vidas à história e ao desenvolvimento da capital.
Reforçou que a homenagem a Bretas não se deve exclusivamente à sua atuação enquanto advogado, professor e escritor, mas por seu compromisso com os direitos fundamentais dos curitibanos.
Em seu discurso de agradecimento, Bretas citou poesias de Helena Kolody e Fernando Pessoa para destacar sua felicidade com a homenagem. “Meu coração transborda de alegria e minha alma lateja de emoção”, afirmou. Agradeceu a calorosa acolhida e a generosidade do vereador Denian Couto e compartilhou o momento com a família, amigos, professores e colegas de profissão.
Bretas fez um recorte de sua história, desde a infância a até hoje, destacando as lições aprendidas com o pai que acendeu nele a centelha da sua vocação. Disse que guarda na memória os anos que viveu na Faculdade de Direito de Curitiba, o tempo de efervescência acadêmica, dos inúmeros júris simulados e dos grandes professores.
Também lembrou-se da formatura, do dilema e dos desafios do início de carreira. Ele tinha duas alternativas: voltar para o interior e assumir o escritório já estabelecido do seu pai ou ficar em Curitiba e procurar se inserir nos quadros de algum escritório já consolidado aqui. “E num rompante de ousadia, escolhi a opção mais irresponsável daquele momento: resolvi abrir meu próprio escritório em Curitiba”, acentuou.
“Foram tempos difíceis aqueles; mas, como diz o ditado, não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe. Com o passar do tempo, pouco a pouco, a advocacia foi se consolidando, com a ajuda de amigos, que depositaram em mim um voto de confiança, e que me estenderam a mão quando eu ensaiava engatinhar na advocacia”.
A cada audiência, a cada sustentação oral, a cada júri, Bretas conta que sempre se debruçou com a “pertinácia obstinada de quem sabe que, por trás daquelas fórmulas legais, existem aflições humanas e conflitos existenciais”.
Finalizou seu o pronunciamento observando que “a vida é a arte do encontro e em Curitiba, eu me encontrei em três dimensões: encontros pessoais, encontros profissionais e encontros espirituais”. Citou o casamento com Juliana Colle Bretas e a convivência familiar, com a plêiade de advogados, magistrados, membros do Ministério Público, no magistério e na literatura.
“Nos tempos atuais, em que as relações interpessoais se liquefizeram no etéreo mundo das redes sociais, a ancoragem do ser humano com a transcendência divina é o único caminho para salvaguardar a sanidade. Aliás, foram justamente esses insondáveis desígnios da providência que fizeram um jovem sonhador, nascido em Cascavel e criado em Assis Chateaubriand, chegar a Curitiba e ser tão calorosamente recepcionado por esse povo acolhedor”, concluiu.
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