Na crônica que escrevi ontem uma moçoila, senhorita, senhora ou viúva petista até as tripas me definiu como um ignorante e raivoso por não tolerar o Presidente eleito. Claro que ela tem todo o direito de externar sua opinião no espaço destinado aos leitores e com certeza divergir da minha, nos limites da boa educação. 

Contando hoje faltam seis dias para a tétrica posse do Luiz Ignácio, portanto, a partir de agora começou a contagem regressiva para evitar o fim da democracia brasileira. 

Acordei com ressaca depois de tomar todas entre uma e tantas garfadas em um delicioso e apetitoso prato de peru recheado; coitado do galináceo pois não adiantou ele jurar que estava infectado pelo vírus da COVID e nem que estava com o vírus africano do Ebola, porque sua sina estava traçada desde o dia em que nasceu. Deve ser triste morrer na véspera de Natal pois não deu para ganhar de presente nem um perfume do “Boticário” ou um par de meias da marca “Lupo”.

Encontrei por acaso um rascunho feito por um amigo muito desesperado pelos últimos acontecimentos, endereçado ao Papai Noel, que vou transcrever na esperança que possa traduzir o melhor espírito natalino. Vou reproduzir a carta de acordo com o original. 

Sentei na minha poltrona  predileta estrategicamente colocada no escritório de meu apartamento onde leio, escrevo, uso, abuso e aproveito da minha imaginação para criar, sem perceber o tempo passar. Há poucos anos do outono “quase” inverno da vida - faltam exatos dois anos e meio para chegar aos 80 anos de idade