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Fev18

A Psicologia do amor

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 243

Como sempre digo  o domingo é dia para jogar conversa fora e escrever amenidades, pois ninguém usufruindo do ócio gosta de leitura rebuscada e de um texto para raciocinar. Hoje, estou pensando: como o tempo voa pois num piscar de olhos a longa estrada da vida vai encurtando, e a estação da parada final do trem da existência chegando ao fim. No último dia 19 de dezembro minha mulher e eu comemoramos 53 anos de casados, sendo que de quando em quando lembramos alguns episódios que nunca esquecemos, das peraltice de nossos dois filhos na idade própria de suas adolescências, dos parentes e amigos que nos são caros e muitos que apenas vivem em nossas lembranças. Minha sogra (viúva) só permitia o casamento depois que minha noiva terminasse o Curso Normal do Magistério, do Colégio Sagrado Coração de Jesus. Meus sogros levavam as duas filhas desde que elas eram pequenas apenas para o Balneário Camboriú, uma praia de pouco agito e que era frequentada apenas nos meses de janeiro e julho, quando as famílias aproveitavam das férias escolares, para os períodos de lazer. Não eram muitos curitibanos que frequentavam aquela praia, localizada no vizinho estado de Santa Catarina, muito mais distante do que as nossas praias e uma estrada muito ruim, de macadame e conchinhas. E quando chovia era muito barro e alagamentos com alguns rios transbordando sobre o leito da rodovia. O único hotel da cidade era o “Fischer” e nele meu sogro hospedava a sua família o mês todo. Ele faleceu dias depois de minha namorada (na época) ter completado quinze anos, um namorico da moda antiga. E casamos aconteceu no dia 19 de dezembro de 1.970, dias depois da minha garota concluir a graduação de professora. Eu era Promotor de Justiça da Comarca de Jaguapitã, localizada no região norte, entre as cidades de Rolândia e Porecatú. A Rodovia do Café (Rodovia Ney Braga) estava sendo asfaltada, mas para Jaguapitã não tinha asfalto e sim macadame, com muito pó nos dias de sol e lama quando chovia (havendo necessidade de colocar corrente nos quatro pneus do carro para não deslizar fora da estrada). Minha mulher não conhecia nenhum cidade muito longe de Curitiba e nem sabia que casa eu tinha alugado para nós morarmos e como ela estava mobiliada. Noivado das antigas. Jaguapitã era uma cidade que economicamente empobreceu com a liquidação extrajudicial do Banco da Lavoura, uma instituição fundada por empreendedores do local, embora tivesse grandes fazendas de café no município. E casa para alugar era um artigo de luxo. Felizmente consegui uma, cujo locador era um português Sr. Manuel que residia na casa do lado, também era dono de uma  Araponga, um pássaro de grito estridente e irritante. A casa alugada tinha uma grande vantagem, pois era de material, com uma pintura interna e externa sofrível, mal dividida, com cômodos pequenos, localizada numa rua de pó ou areia, com a vantagem que tinha um quintal enorme repleto de árvores frutíferas. A garagem para o automóvel ficava nos fundos e para chegar até ela tinha que passar sob um imenso parreiral de uvas pretas. Acomodei os móveis como deu, tudo muito improvisado aguardando s chegada da dona da casa. É claro  que suei frio antes da minha esposa conhecer a nossa casa porque não sabia qual seria a sua reação, pois eu tirara ela da casa da mãe com todo o conforto, para morar numa casa desajeitada numa pequena cidade do interior. E depois da viagem de lua de mel chegou o momento de viajarmos para Jaguapitã. Eu tinha um Volkswagen, sedan, semi-novo, que estava entupido de bagagens e com muita fé e amor nós dois enfrentamos a estrada para chegarmos num mundo novo. No trajeto fui pensando como fazer para minha mulher não se decepcionar com a nossa casa, eu tinha que usar de psicologia. E foi o que eu fiz.
Quando chegamos na cidade parei na frente de uma casa de madeira, sem pintura, apenas com uma porta na frente e uma janela, que estavam fechadas, e disse:
-Meu bem, esta é a nossa casa!
Ela olhou meio espantada, deu uma sorriso de leve, olhou para mim e para o barraco e respondeu:
-É, chegamos…
Foi neste momento que a janela da casa abriu e nela apareceu uma senhora com uma criança nos braços, por certo curiosa por ter ouvido o motor do meu carro, parado na frente da sua casa.
Foi quando então falei:
-Estou brincando, não é não a nossa casa!
Daí, dirigi por  umas três quadras e parei na frente da casa que eu tinha alugado:
-Essa é a nossa morada!
Minha mulher então deu um sorriso e achou a casa mais bonita de toda Jaguapitã.
E foi assim que nossa vida em comum começou, com muita psicologia, muita mesmo…


“Penso quantos de minha geração casaram com moças de família bem constituída, que moravam com todo o conforto, para depois de casadas enfrentarem uma vida bem diferente. Seja na mesma cidade ou não era, uma aventura e tanto. Hoje não são executivas, médicas, advogadas ou universitárias, mas , sim, donas de casa. Eis um título nobre para mulheres vencedoras e com fibras de aço.”

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Blog da Bebel

A Floresta em Chamas - Ópera Infantil

Ópera infantil A FLORESTA EM CHAMAS do Maestro Edilberto Vasconcelos (in memorian)  e   do dramaturgo Jul Leardini, levando obra teatral e musical para  a  população  e  divulgando  compositores  e artistas paranaenses, abordando um tema muito importante no mundo atual que são as queimadas criminosas em nossas florestas.

 

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AP da 13 oferece 25 vagas gratuitas para curso de Produção e Gestão Cultural

Com a ideia de fomentar o acesso ao fazer cultura, a Sopro Produções e a Cardume Cultural, promovem a seleção de 25 artistas das artes cênicas de regiões descentralizadas de Curitiba para uma imersão de três meses em curso presencial que propõe conceitos de produção, elaboração de projetos e gestão cultural

 

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“Conta-te” nova produção da Sociedade Poética estreia em Curitiba

Escrita pela autora e diretora, Pagu Leal, a comédia traz 3 atrizes de diferentes idades  fazendo 3 atrizes de diferentes idades que mesclam suas vidas ao processo artístico da construção  de uma peça de teatro, sensível e poética, com o tema: assédio moral. A primeira temporada gratuita no Teatro Cleon Jacques, será de 17 a 28 de abril.

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Atrasado não é fake

 No Facebook não são poucas as postagens que tratam de fatos pretéritos como sendo atuais, cenas gravadas mas requentadas de semanas, meses e até de alguns anos atrás que lemos e muitas vezes encaminhamos para amigos e parentes. Ontem aconteceu comigo esta barrigada. Como sabido no final da última semana três conhecidos ministros do STF -Gilmar, Tofoli e Xandão- estiveram passeando em Londres às custas de empresa particular que lhes pagou (por quê será ?) todas as despesas, para participarem de um evento secreto (pois a imprensa não teve acesso) sobre o Brasil.

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Hora de demitir essa gente

 O país está de pernas para o ar, não dá mais para entender tantas besteiras que acontecem, tudo a olhos vistos e sem aparente contestação. Parece que aqueles furacões que arrasam cidades nos EEUU estão devastando a nossa democracia e causando danos consideráveis em nosso ordenamento jurídico.

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Eles não criam jeito

O Poder enebria se o ocupante de cargo público não tiver os pés no chão e formação moral vinda do berço. A família é a escola do indivíduo porque nela são transmitidos exemplos e valores, não precisa ser rico pois o ensino da ética e da moral também é base de uma família pobre. Claro, nem sempre os frutos de uma boa cepa saem saborosos, alguns são azedos e outros mal formados porque sofrem influencias  externas de terceiros. A propósito lembrei de uma conversa amiga que tive com o saudoso des. Guilherme de Albuquerque Maranhão, quando ele no cargo de Procurador-geral de Justiça

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No balcão sem frescura

Não poderia ser outro!

 Nunca duvidei desde muito tempo que o tal do Dino seria indicado pelo Luiz Ignácio  como candidato ao STF na vaga da Rosa Weber; e a previsão se confirmou

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Italianos e o Churrasco...

Quando criança, íamos passar o final de semana na chácara em São Luiz do Purunã. Me recordo de acordar aos domingos com o sino da igreja soando de maneira extremamente delicada, é algo que até hoje tem um significado

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Festival de Petisco em bares de Curitiba

Os amantes das comidas típicas de bares assim como eu, poderão se deliciar com o 1º Festival de Petisco de Curitiba

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Mamãe, eu quero!

Concerto de Natal beneficente terá entrada gratuita no Teatro Positivo

Apresentação adiciona tecnologia e interatividade a espetáculo de música e dança

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Beakman é presença confirmada no Geek City

Atração promete trazer muita nostalgia e ciência para o evento

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Espetáculo inovador de teatro ilusionista no Ave Lola

O público paga quando quiser no ingresso, ao final do espetáculo

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E-ticket

Viajar de carro no Brasil

Cada vez mais as road trips são um novo segmento de destaque entre os Brasileiros. O resgate de viajar de carro é poder explorar e conhecer sem pressa os encantos de cada região

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Barreado fora de Morretes!!

Com esses dias frios, nada como comer bem. A dica de hoje é uma tradicional receita do litoral Paranaense: o barreado. Mas nem só em Morretes, podemos degustar essa maravilha e por isso mesmo listamos algumas opções locais imperdíveis

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Chope nas alturas

Sim, a notícia mais comentada da semana no setor de Turismo, depois das Olimpíadas, foi a divulgação da companhia aérea holandesa KLM que a partir de agosto, passará a servir chope de barril em seus voos

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Aplausos

Curso: designer de sobrancelhas, um mercado promissor e rentável

Com aulas didáticas e metodologia simplificada, o curso de design de sobrancelhas, ministrado por Livia First, ensina os segredos para quem deseja se aprimorar ou entrar neste vantajoso segmento da estética facial.

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Marisa Monte anuncia shows em Curitiba no Teatro Positivo

Em setembro de 2022, Portas se abrem para os fãs de Marisa Monte em Curitiba

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Positivo faz concerto internacional de Natal no Barigui

Inspirado nos grandes festivais europeus, Clássicos Positivo leva orquestra filarmônica ao parque em duas apresentações, abertas e gratuitas, no dia 11 de dezembro

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