Analisando a Desgraça
Nunca um dia me passou pela cabeça que eu me proporia a escrever sobre o pior que está acontecendo no Brasil de hoje, um país de recursos naturais incomparável, beleza indiscutível, que não tem vulcões, terremotos, tsunamis, tornados, ciclones e furacões mas tem eleitores comprometidos com a utopia nefasta de uma ideologia burra. Não vou polemizar sobre as pesquisas eleitorais da “Folha” ou de qualquer outra empresa do ramo, porque seria o mesmo que chover no molhado.
Quem acredita nelas morrerá acreditando e ponto final. Mas supondo que elas mereçam credibilidade temos um número aproximado de sessenta e oito milhões de eleitores que vão votar no Luiz Ignácio, tudo por ser o mesmo o homem mais honesto da face da terra. Ele é uma espécie rara de imã humano que não se assenhora e nem subtrai nada de ninguém, pois são os bens, valores e objetos valiosos que são atraídos para dentro do seu bolso.
Daí porquê ele tem toda razão quando diz que “não sabe de nada” pois tudo acontece de repente sem ele perceber. Vapt, vupt e o dinheiro do erário ou dos empresários ávidos pelo lucro fácil vai parar no cofre da família Silva. Um milagre de algum apóstolo do novo século.
Não existe explicação lógica e muito menos jurídica para que ainda não tenha sido condenado e que não esteja cumprindo pena em alguma penitenciária de segurança máxima. Infelizmente temos no país um STF aparelhado e subserviente ao lulapetismo. Só os intelectuais que cultuam os princípios da Nacional Socialista, artistas que mamam na Lei Rouanet ou togados sem luz própria é que não acreditam nos erros intencionais da referida Corte Judicial. Na história a queda da democracia dentro de um país começa com a ditadura do Judiciário que sufoca e amordaça as ações de mandatário legitimamente eleito pelo povo.
E a intimidação com impeachment ou outras medidas restritivas que impedem a plena governabilidade também arrefecem os ares de liberdade e assustam o povo ordeiro. Não custa lembrar que nunca neste país houve uma revolução fratricida que tivesse custado número significativo de vidas humanas como ocorreu nos Estados Unidos da America e nos arrepiamos só de pensar nesta triste realidade.
Talvez por isto sejamos um povo pacífico e tolerante. Nossa índole nos permite apenas criticar, ficar em casa e testemunhar pelo noticiário o que acontece ao nosso redor, sem ânimo para reagir nem usar do voto para combater a desgraça que se aproxima a passos largos. Sabemos que gafanhotos do passado que depredaram o país estão de volta e preparados para tudo; enquanto permanecemos acomodados na mesmice e votando sempre nos mesmos como se eles merecessem o nosso voto. Enquanto isto o Boulos, Requião, Álvaro e as demais figurinhas carimbadas de sempre continuam querendo roer o filé mignon do Poder, sem escrúpulos e tendo um eleitorado incrivelmente fiel.
E alguém nesta altura deve estar se perguntando: mas como reagir ? Ora, a Associação Empresarial de Guarapuava deu um bom exemplo ao emitir nota oficial fechando as portas da entidade aos políticos que votaram para derrubar o veto do Presidente da República na escandalosa Lei que Regula o Fundo Partidário, bem como negando qualquer apoio de seus 900 associados. Parece pouco mas não é, se outras entidades de classe ou representativas da sociedade tomassem igual medida visando renovar o Parlamento Nacional. E também se cada eleitor consciente votar em nomes que tem biografia de vida e ficha limpa. Porque o momento é agora pois forças estranhas estão apostando tudo para a eleição de um notório ladrão a fim de se assenhorear do país.
E pelo que retratam as pesquisas, as notícias do Estadão, da Rede Globo de Televisão e da Rádio BandNews está faltando alguns meses para a democracia ficar na saudades. E quem até lá viver e não fizer nada, sentirá de perto o que é o ódio dos esquerdistas …
“O eleitor é o único que pode impedir o pior para o país -, a volta dos que insistem em ressuscitar; aposentar os políticos improdutivos; e eleger os que são ficha limpa. E se opor contra os antidemocratas, àqueles que falam tanto em ódio e que ficam torcendo pelo pior. Este é o ano do tudo ou nada.”
Édson Vidal Pinto