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Set30

Rotina de equipes responsáveis pela captação de órgãos muda e ganha mais importância na pandemia

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Apesar das dificuldades impostas pela covid-19, hospital SUS mantém média de mais de 80% de conversão, ao desconstruir mitos e reforçar importância da doação

Oito em cada dez famílias com quem o enfermeiro Maykon José de Freitas e sua equipe conversam sobre doação de órgãos e de tecidos tomam uma decisão que pode mudar até dez vidas. Ele lida com o fim e o recomeço em sua rotina como coordenador da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), do Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR). Após confirmada a morte encefálica do paciente, são os familiares que autorizam ou não a doação. É quando entra o trabalho dos enfermeiros que conversam com a família e garantem o entendimento de todo o processo a partir dali. Um momento delicado e que não permite nenhuma falha.

Para identificar potenciais doadores, a comissão da CIHDOTT realiza visitas diárias aos setores críticos de hospitais, principalmente às UTIs. A partir do momento em que é declarada a morte cerebral de um paciente, inicia-se a comunicação com os familiares. Uma etapa que passou por mudanças e adaptações durante a pandemia. “As conversas com os parentes precisaram ser feitas por videochamadas e essa distância criou uma barreira na aceitação da doação. A família precisa ser acolhida, pois vai receber a pior notícia: o falecimento do seu ente querido”, explica Maykon.

O que os números mostram

O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, que é garantido a toda população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pelo financiamento de cerca de 95% dos transplantes no país. Apesar do grande volume de cirurgias realizadas, a quantidade de pessoas em lista de espera para receber um órgão ainda é grande. São 46.738 brasileiros que aguardam na fila de transplante de múltiplos órgãos.

Uma espera agravada pela pandemia. Mesmo com o aumento de 13% na taxa de notificação de potenciais doadores, foram 203 doadores efetivos a menos, na comparação entre os primeiros semestres de 2020 e 2021. Apenas na primeira onda de covid-19, a captação de órgãos reduziu entre 40% e 50% no Brasil. O principal motivo desse declínio, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), é o aumento de 44% na taxa de contraindicação pelo risco de transmissão de covid-19.

O Hospital Universitário Cajuru (HUC) é destaque na captação de órgãos. Ao atender 100% por meio do SUS, o HUC mantém o maior índice de conversão estadual de entrevistas com as famílias em doações efetivadas. Em 2020, a taxa de conversão foi de 84%, e em 2021, está em 81%, bem acima das médias dos demais estados. Enquanto que a recusa pela doação é de 39% no país e 25% no estado, o Hospital Universitário Cajuru tem a média de apenas 19% de recusa. Os dados são do Sistema Estadual de Transplante do Paraná, que tem a gestão realizada pela Central de Transplantes do estado.

Um trabalho a favor da vida

Ato de amor ao próximo e que pode salvar vidas, a doação de órgãos é a única chance de recomeço para quem aguarda na fila de espera. As equipes de captação de órgãos trabalham para esclarecer qualquer dúvida dos parentes do potencial doador. Após o “sim” da família, é dada a largada para o processo de doação e de transplante. Cada segundo é importante para que órgãos e tecidos cheguem aos receptores a tempo de salvar ou melhorar a qualidade de vida de até dez pessoas.

Uma atividade que faz a diferença para a sociedade. É assim que o coordenador da equipe de captação de órgãos do Hospital Universitário Cajuru, Maykon José de Freitas, se refere ao trabalho realizado. “Nosso serviço é pioneiro no Paraná por contar com um profissional responsável que atua junto de uma rede de apoio, o que permite alcançarmos números expressivos. Batemos o recorde de captação estadual em 2020 com nosso esforço diário para desconstruir mitos e reforçar a importância da doação de órgãos”, explica o enfermeiro.

Conscientização

Não apenas após a morte, mas também em vida, qualquer um pode ser doador de medula óssea. Para isso, basta ser maior de 18 anos, ter condições adequadas de saúde, ser avaliado por um médico, fazer um cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e obter o cartão de doador. “A doação de medula óssea é importante para o tratamento de pacientes com doenças que comprometem a produção normal de células sanguíneas, como as leucemias, além de portadores de aplasia de medula óssea e síndromes de imunodeficiência congênita”, detalha o médico nefrologista Alexandre Tortoza Bignelli, coordenador do Serviço de Transplante Renal do HUC.

Doar órgãos é um gesto de amor, solidariedade e cidadania. Para chamar a atenção e conscientizar a população para essa causa, ao longo de todo o mês é realizada a campanha Setembro Verde. “A doação de órgãos começa na conversa do doador com a sua família, pois é ela que será a sua porta-voz. É preciso declarar aos familiares a sua intenção, para que, após a sua morte, os familiares possam autorizar a retirada e doação dos órgãos”, reforça o enfermeiro Maykon.

 

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