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Mar13

Manga com Leite?

Postado por Edson Vidal Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 641

Ontem, 12 de março, domingo.

O Estado dentro da legislação penal reconhece que o crime mais grave é aquele que atenta contra a vida do ser humano. A proteção à vida e a integridade física das pessoas é o bem mais precioso protegido pela Lei. Caberia, portanto ao próprio Estado proteger o sagrado direito a vida que tem o ser humano. No entanto sabemos que no Brasil isto não passa de ficção.

Um Estado que se exauriu pela própria incapacidade de seus dirigentes tenta apenas remendar suas obrigações constitucionais, esgotado pela corrupção e enfraquecido na credibilidade pouco ou quase nada oferece como proteção à pessoa humana.

A falta de uma política nacional de segurança pública e a inexistência de logística mínima deixa a população ao desabrigo estatal e largada a própria sorte. A bandidagem armada agradece. O uso de arma de fogo entre nós se tornou um tabu.

Começou com a campanha orquestrada de que criança pequena não pode brincar com revólver de espoleta, nem brincar sonhando que seja bandido ou mocinho e muito menos usar uma metralhadora de brinquedo para "matar" os inimigos. Alegam os estudiosos da área que o uso de armas de brinquedo molda o infante e o conduz para a prática de violência. Se assim fosse toda a minha geração estava fadada a apodrecer nas celas dos presídios.

Desde que me conheço por gente sempre portei cartucheira, revólver, faca, espada, metralhadora, granada e apetrechos de guerra, todos de brinquedo, para lutar contra os gângsteres, índios, bandidos, soldados, piratas homens medievais e cowboys que habitavam unicamente na minha imaginação infantil. Matei muitos deles e morri muitas vezes.

Hoje, particularmente abomino as armas, todas elas sem exceção. Mas não sou contra quem delas queira portar para defesa própria, principalmente para usá-la quando necessário para resguardar a própria vida ou de outrem, bem como para evitar ofensa à integridade física própria ou alheia. Saber o momento de usar a arma está na consciência de cada ser humano.

O Estatuto do Desarmamento favoreceu quem, mesmo? O cidadão de bem que não pode dispor de uma arma para defesa ou o marginal que se aproveita por estar armado e com a consciência de poder subjugar por intimidação a sua vítima? Fácil responder, não? Num país como os Estados Unidos em que o culto às armas sabidamente permite o seu uso pela esmagadora maioria da população tem regras rígidas para a compra e a venda de armamentos e como contra peso leis rigorosas para coibir as práticas de crimes à mão armada. Gestos isolados de pessoas tresloucadas que praticam extermínios humanos são motivações que independem da legislação e rigidez para aquisições de armamentos.

Os indivíduos de mentes insanas não são obstados por nenhuma legislação quando assumem o desejo de matar por matar. No Estado do Texas onde todos portam armas é onde existe menos homicídio. O contra peso do qual me referi é porque a Lei pune o homicida com a pena de morte. Vale dizer: cada texano pode portar arma, porém tem consciência do momento em que pode usá-la contra outro ser humano.

O freio legal repercute na consciência e limita eventual abuso. Enquanto isso nós brasileiros continuamos indefesos. Quem mora em casa residencial ou na área rural sabe melhor do que ninguém avaliar o risco e o perigo de viver desarmado. E aquele que em uma noite escura, caminhando às pressas pelo centro da cidade, com poucos pedestres pela redondeza, também se sente desamparado quando um estranho se aproxima e passa ao lado.

É sensação de insegurança e medo. Portar arma de fogo não é e nunca foi sinônimo de violência. Esta brota nos seres humanos pelas suas próprias imperfeições e falta de valores. Está na hora do legislador rever a lei do desarmamento e modular as responsabilidades pelo uso imotivado. Não somos uma sociedade de vestais que vive apenas pela razão e consciência porque somos proibidos de portar armas, longe disso, somos um povo cada dia mais acuado em nossas casas para não sermos vítimas de nossos algozes. Vivemos num país de bandidos de gravatas que nos roubam a esperança de um futuro promissor e de delinquentes armados que atentam contra nossas vidas e nosso patrimônio. Está na hora de acordar e lembrar que comer manga com leite não mata e nem é ruim como parece. Portar arma, também!

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