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Nov11

No Tempo da Mimosa

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 122

Ouvi dias atrás na rádio BandNews Curitiba, o âncora do programa matinal, comentar com indignação o quanto subiu o preço da carne, do abacate e da laranja, com alegação de que a inflação e a falta de alguns produtos estão encarecendo a vida dos paranaenses. É claro que a inflação por si só já é o fator principal da carestia, reflexo de um desgoverno federal inoperante, e da alta  do dólar, moeda que está atrelada na economia dos países emergentes, que influem de forma direta no custo de vida. Contudo se a comunicação não estivesse tão avançada a ponto de lembrar às populações tudo que acontece no palco da modernidade, com certeza se as notícias preocupantes passassem desapercebidas como acontecia anos atrás,
ninguém seria torturado com a lembrança em forma de marteladas na cabeça que os preços dos alimentos estão pela hora da morte. Lembro, quando era criança, que o chuchu crescia pendurado nas cercas de madeiras, que dividiam os terrenos das propriedades, e a fartura do produto era tanta que na área rural os criadores jogavam os mesmo para os porcos comerem. Hoje em dia, o chuchu é vendido nos supermercados, dentro de pratos de papelão envoltos em plástico, como “artigos” de luxo e com o preço oscilando entre o mais ou menos caro, dependendo do clima e da quantidade colhida na safra. A propósito, quando morei com minha família em Jaguapitã, cidade próxima de Rolândia, um certo morador cultivava no quintal de sua casa algumas árvores de jabuticaba que ficavam carregadas do fruto, ele então cobrava por pessoa um valor que não lembro, para quem quisesse colher e comer a jabuticaba no próprio local, atraindo pessoas que se fartavam de comer as “bolinhas pretas”. Claro que o dono engordava a sua economia. Não há dúvida que a jaboticaba é uma fruta fácil de achar, porém o seu sabor não é mais o mesmo. Nem o figo, muito menos o morango, o pêssego e a laranja. São frutas caras que pesam no orçamento de qualquer pai de família, mas não têm o gosto saboroso de antigamente. E quem comeu uma mimosa na plataforma da estação de trem de Morretes, com certeza, sabe muito bem o que estou escrevendo. A estação de Morretes era entroncamento ferroviário do trem que saia de Curitiba para Paranaguá, com um desvio para a composição que se dirigia  à Antonina. Portanto era parada obrigatória do trem para o desengate de vagões, oportunidade em que os passageiros desciam na plataforma da estação para comprar os produtos da “terra”, como mimosa, laranja, carambola, jabuticaba, rapadura, melado, sendo que as frutas eram acondicionadas em cestos artesanais, feitos  de bambu, com uma alça que o comprador segurava pela mão. Todas as frutas eram saborosas e baratas. As mimosas eram as preferidas. Para tirar a casca era preciso furar com a unha a parte côncava da fruta, para depois então descascar a mesma quando subia o seu cheiro característico que exalava pelo ambulante, bem como, uma nuvem fina de pequenas gotículas que se chegassem nos olhos ardia como pimenta, para daí, então, saborear gomo por gomo o sumo que era próprio néctar dos deuses. O cheiro impregnado na unha levava tempo para sair. No litoral não existem mais plantações de mimosas, e as que são vendidas por aqui nem de longe guardam igual qualidade daquelas que eram encontradas “serra abaixo”. Nem o trem vai mais até o Porto de Paranaguá. É difícil comprar frutas de qualidade e pelo preço que são vendidas elas, muitas vezes, não valem o valor cobrado. A melancia serve de exemplo. Uma vez aberta ao meio aparece a cor vermelha exuberante da fruta, porém, na maioria das vezes, não tem o gosto doce tão esperado. É um engodo. E como não dá para devolver ao vendedor, a frustração fica enredada no prejuízo. Com tanta tecnologia existente é preciso voltar os olhos para a produção rural  das frutas, verduras e legumes para que o gosto e qualidade destes produtos valham o preço que são cobrados, pois os consumidores estão fartos de comprar gato por lebre…


“Os consumidores brasileiros pagam caro os produtos alimentícios de um modo geral, que são de qualidades duvidosas, ficando sempre com o prejuízo. Principalmente as frutas, muitas de aparência exuberante, e conteúdos insossos. Ah, que saudades do cheiro e do sabor das mimosas do litoral paraense, que não existem mais!”

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Blog da Bebel

Advogada paranaense lança segunda edição do livro de poesias “Você é o que Você Sente”

A advogada Rafaela Aiex Parra, reconhecida por seu trabalho ligado ao Direito Agrário e ao Agronegócio, com uma série de livros jurídicos publicados, lança no dia 26.11, no espaço multicultural Honey Vox, a segunda edição de seu livro de poesias, “Você é o que Você Sente”. O material reúne 40 contos, de leitura dinâmica e envolvente. Na primeira edição, a autora reuniu 25 poemas, publicados em 2018.

 

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Obra Hudson Melo exposta na Artestil encanta público

O artista piauiense Hudson Melo e a galerista Liliana Cabral abriram a mostra individual Muitos Caminhos, com doze obras em óleo sobre tela, na Artestil Galeria de Arte, no Batel. O público se encantou com o conjunto da obra urbana, colorida e contemporânea do artista, que segue em exposição até 22 de novembro.

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Thayana Barbosa em dose dupla, no Paiol e no Kraide

A cantora e compositora Thayana Barbosa começa no palco do Teatro do Paiol, em Curitiba, a turnê de lançamento presencial de seu mais recente trabalho, o disco Toda Pele. Depois de Curitiba, ao longo de 2025, outras oito cidades, de todas as regiões do estado, receberão o show da turnê, sempre com entrada franca.

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

No Tempo da Mimosa

Ouvi dias atrás na rádio BandNews Curitiba, o âncora do programa matinal, comentar com indignação o quanto subiu o preço da carne, do abacate e da laranja, com alegação de que a inflação e a falta de alguns produtos estão encarecendo a vida dos paranaenses. É claro que a inflação por si só já é o fator principal da carestia, reflexo de um desgoverno federal inoperante, e da alta  do dólar, moeda que está atrelada na economia dos países emergentes, que influem de forma direta no custo de vida.

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Para Os Amigos Tudo

 A panelinha dos compadres, amigos e militantes está funcionando a todo vapor, nunca nenhum governo que não fosse petista, soube aproveitar tão bem para aparelhar o Estado brasileiro com pessoas subservientes e agradecidas. Um exemplo clássico? A atual composição do STF onde  a maioria dos inquilinos ou foi nomeado pelo Luiz Ignácio ou pela  Dilma, levando em conta que o Temer também um escolheu um a dedo, o Xandão, quando o seu partido MDB estava , mais do que nunca, alinhado (como sempre esteve) com Lulapetismo

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A Morte do Português

 Você sabia que na última sexta-feira o STF começou a julgar o uso da linguagem neutra nas escolas brasileiras? Ah, não sabia não? Mas é verdade, sente, relaxe e não pense que vem coisa boa por  aí, pois referida Corte de Justiça em precedentes publicados, já alinhavou a possibilidade de admitir a “morte do português”. É claro que por inconformismo da animada turma LBTI e pela Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas, que se insurgiram contra uma lei do Município de Votorantin (SP) proibindo o ensino da linguagem neutra nas escolas públicas e privadas, a questão novamente será abordada judicialmente para não despertar a ira das minorias

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No balcão sem frescura

Não poderia ser outro!

 Nunca duvidei desde muito tempo que o tal do Dino seria indicado pelo Luiz Ignácio  como candidato ao STF na vaga da Rosa Weber; e a previsão se confirmou

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Os amantes das comidas típicas de bares assim como eu, poderão se deliciar com o 1º Festival de Petisco de Curitiba

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Cada vez mais as road trips são um novo segmento de destaque entre os Brasileiros. O resgate de viajar de carro é poder explorar e conhecer sem pressa os encantos de cada região

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Com esses dias frios, nada como comer bem. A dica de hoje é uma tradicional receita do litoral Paranaense: o barreado. Mas nem só em Morretes, podemos degustar essa maravilha e por isso mesmo listamos algumas opções locais imperdíveis

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Chope nas alturas

Sim, a notícia mais comentada da semana no setor de Turismo, depois das Olimpíadas, foi a divulgação da companhia aérea holandesa KLM que a partir de agosto, passará a servir chope de barril em seus voos

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